Quinta-feira, 20 de junho de 2024 - 10h26
A condição de homens públicos impõe posturas que devem
respeitar essa dimensão. Há, por parte dos que estão no exercício de um mandato
popular, um compromisso de respeito à dimensão pública e isso, entre outras
atitudes, exige a vigilância para não particularizar ou administrar como se o
lugar e os bens públicos fossem propriedades de uns poucos.
Mais uma vez, deputados estaduais de Rondônia exageram e se
colocam sob o enfoque das críticas, devidamente justificadas, da opinião
pública, principalmente num instante em que a sociedade exige da classe
política, entre outras condutas, mais comedimento nos gastos públicos, eis que
um grupo de parlamentares resolve percorrer o caminho inverso, torrando quase
R$ 200 mil com o pagamento de diárias. Isso é um absurdo e, porque não dizer,
um abuso. Rondônia padece de carências gritantes, sobretudo na área da saúde.
Essa dinheirama poderia ter sido usada para aplacar a dor e o sofrimento de
doentes que vivem amontoados pelos corredores do Hospital João Paulo II.
A concessão de diárias a parlamentares para participarem de
seminários, congressos, conferências, entre outros eventos de interesse
público, ou em virtude do exercício de suas funções, é um direito legal, quando
disciplinada em lei especifica e tem motivação justificada, cabendo ao controle
interno de cada órgão a competência de fiscalizar a correta aplicação dos recursos,
apesar de muita gente considerar imoral, mas bem que alguns políticos poderiam ser menos gulosos no uso de diárias.
É deprimente quando comparamos o discurso de campanha com a atuação
parlamentar. Logo, chegamos à conclusão de que, mais uma vez, fizemos o papel
de trouxas. E se você pensa que isso só acontece na Assembleia Legislativa de
Rondônia é porque ainda não viu o Portal da Transparência da Câmara de
Vereadores de Porto Velho.
Já não é mais possível conviver com coisas dessa natureza,
com tanto dinheiro público sendo desperdiçado, nem assistir, comodamente, ao
festival de mordomias que debilitam a administração pública e comprometem de
morte a imagem de instituições, cuja finalidade precípua e fiscalizar se o dinheiro
do povo, oriundo de impostos, vem sendo bem usado. É hora dessa gente pensar
mais nos interesses da população e menos na ostentação. Cumprimento
o advogado Caetano Neto pela coragem de colocar a boca no mundo, quando muitos,
por covardia ou comprometimento com o ato absurdo, preferem o silencio. Haja dinheiro público para pagar tantas diárias.
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