Terça-feira, 15 de setembro de 2020 - 14h41
O IC para Crianças oferece atividades online todos os dias, com aulas de dança, às quartas-feiras e domingos; de criação, às terças-feiras e quintas-feiras; de teatro, aos sábados; vivências de música, às segundas-feiras, além da Expedição Brasiliana, às sextas-feiras. Esta ação propõe uma nova aventura a cada episódio para que os participantes redescubram a própria casa, tendo como base a Coleção Brasiliana, que tem um recorte em exposição permanente, desde 2015, no Espaço Olavo Setúbal, no prédio do Itaú Cultural. Segue a programação de 18 a 24 de setembro.
Todos os vídeos podem ser acessados semanalmente, nos dias indicados para cada uma deles, sempre a partir das 11h, no site e página de YouTube da organização, respectivamente, www.itaucultural.org.br e https://www.youtube.com/user/itaucultural.
Expedição Brasiliana
Neste novo episódio da Expedição Brasiliana, na sexta-feira, dia 18, a educadora do Itaú Cultural, Elissa Sanitá, ensina a criar estampas no papel, dando novos usos a objetos a partir de seus formatos e texturas. No decorrer da série já foram criados mala de viagem, binóculo, diário de bordo, mapa, desenhos e até um catálogo, tudo com base na Coleção Brasiliana que reúne um dos mais completos acervos da produção artística sobre o país desde a chegada dos colonizadores, até o início do século XX, mostrando várias facetas da história do Brasil.
Cada vídeo da série é acompanhado de um material complementar, publicado no site da organização, para amparar o aprendizado, composto de um texto e alguns links para quem quiser se aprofundar ampliando as referências. Dessa vez, as gravuras são exploradas e links da Enciclopédia Itaú Cultural direcionam os curiosos para alguns artistas que lançaram mão da técnica. Os episódios têm em média, 15 minutos de duração e são transmitidos em Libras e com legendas.
Teatro
No sábado, dia 19, acontece a oitava aula de teatro, de uma série de 10, idealizada pelo Núcleo de Artes Cênicas da organização e ministrada por Thaís Póvoa. Ela é formada pela Escola de Arte Dramática e mestra em artes cênicas, pela Universidade de São Paulo (USP). Há anos, desenvolve um trabalho voltado para crianças e adolescentes. Neste vídeo, com interpretação de Libras e legendas, ela se dedica ao teatro de animação, imaginado como seria se objetos de casa despertassem e começassem a interagir.
Dança
No domingo, dia 20, a professora Janette Santiago, também nova no projeto, faz um aquecimento tendo como referência o elemento água, conduzindo a atividade a partir do som e das imagens evocadas pelo elemento. Ela ainda desafia o público a criar outras movimentações com essa referência ou desenhar no papel as imagens que foram aparecendo durante a prática.
Tem mais uma aula de dança na semana, na quarta-feira, dia 23. O educador e dançarino Hugo Oliveira se apresenta para o público de casa. Em sua primeira aula introduz conhecimentos básicos de House, como sua contagem musical, qualidades de movimentos, níveis e espacialidades.
Música
Na segunda-feira, dia 21, o compositor, cantor, produtor artístico-cultural e musicoterapeuta Renato Gama continua sua jornada relacionando os diferentes elementos da natureza com os sons produzidos por instrumentos improvisados em casa. Neste vídeo, ele explora o elemento água. Os materiais utilizados são garrafas e colheres. Ele ensina a variar a quantidade de água nas garrafas como regulação sonora, criando células rítmicas para acompanhamento vocal.
Criação
No dia seguinte, terça-feira, 22, tem aula de criação, com artista e educador Lucas Lopes. Ele ensina a criar cenários com elementos da natureza, como montanhas e árvores, em formas bidimensionais recortadas. A partir daí, cria um suporte de papel para que elas fiquem de pé e possam ser manipuladas. Ainda nas aulas de criação, na quinta-feira, 24, a artista Cris Miguel conduz a feitura de uma boneca da boa energia, utilizando um pequeno galho de árvore e alguns retalhos.
Itaú Cultural virtual
Com a programação presencial suspensa desde o dia 17 de março, em razão da pandemia do coronavírus, o Itaú Cultural tem intensificado a produção de materiais digitais pensados para toda a família. Assim, vem ampliando a produção de conteúdo para diversos públicos, com podcasts, cursos de EAD e vídeos, disponibilizados no site e redes sociais da instituição e na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. Para acessar: www.itaucultural.org.br.
Sobre os professores
Cris Miguel é bonequeira, autora e contadora de histórias, instrumentista, cantora e dançarina. Estudou música na Faculdade de Artes do Paraná. Desde 1997 integra o grupo de músicas étnicas Mawaca, que desenvolve uma pesquisa com músicas de vários povos. Fundadora da Companhia Ópera na Mala e autora e atriz do programa Baú de Histórias, da TV Ratimbum e TV Cultura. É atriz e roteirista do programa Caderninho Verde, da TV Cultura. Em 2020 tem desenvolvendo programas de histórias para crianças da rede pública de ensino através da empresa Letra e Ponto. Ao lado de Danilo Tomic é fundadora do espaço cultural Casa Passarinho, em São Paulo, onde administram cursos de bonecos e música. Atualmente, tem em seu repertório 13 espetáculos de histórias, bonecos e música se apresentando em teatros, bibliotecas, escolas e Sescs do Brasil e exterior.
Hugo Oliveira é natural do Morro da Providência. Há 17 anos atua com criação, implantação e desenvolvimento de projetos educativos, artísticos e culturais em políticas públicas, projetos sociais e instituições culturais. É dançarino, educador, pesquisador, comunicador social e gestor cultural nas áreas de educação, dança, juventude, favela, desenvolvimento social e sindical. Como gestor, atua em programas, projetos e instituições públicos, sociais e culturais. Presta consultorias para o desenvolvimento e a implantação de projetos de formação em arte e cultura, intercâmbios e projetos educativos, sociais e culturais, projetos de engajamento social e mapeamentos de práticas culturais e pedagógicas nos territórios de favelas e periféricos. Ministra cursos, palestras e workshops de formação em danças afro-estadunidenses, políticas públicas, práticas pedagógicas e projetos sociais para artistas, educadores, agentes culturais, pesquisadores entre outros.
Janette Santiago é artista da dança, educadora, orientadora corporal e atriz. Toda a sua experiência em dança se deu através de estudos práticos com mestres e professores- pesquisadores de danças tradicionais africanas e afro brasileira. Foi professora de dança afro no programa de formação em dança e em cursos livres na Escola de Dança de São Paulo (antiga escola de Bailado) e no projeto Fábricas de Cultura. Desde 2010 é professora regular de dança afro na Sala Crisantempo e ministra vivências de dança pelo Brasil. Como orientadora corporal trabalhou com Os Crespos, Cia. Arnesto Nos Convidou, Cia. Ludens e a Velha Companhia. Há 19 anos faz parte da Cia. Infantil Imago onde atua como manipuladora de bonecos, dubladora e atriz. Atualmente é professora de Corpo, na Escola Livre de Teatro de Santo André.
Lucas Lopes vive e trabalha em São Paulo. Formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), além de sua produção autoral, trabalha com criação e direção de arte para grupos de teatro, circo e dança. Em sua produção autoral além de pinturas e pequenas esculturas, já ilustrou livros, revistas, álbuns musicais, encartes de espetáculos, painéis e intervenções com pintura para espaços expositivos e bibliotecas. Em paralelo, trabalha como artista-professor na Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA), orienta também cursos e oficinas criativas em projetos e ateliês pela cidade.
Renato Gama é compositor, cantor, produtor artístico-cultural e musicoterapeuta. Formado musicoterapeuta pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), atuou nos projetos Sonoras da Masculinidade para Infância e Paternidade Preta, Musicoterapia Para Todes, Narrativas Sonoro Musicais, Cantando Lembranças, Compondo Histórias, em parceria com Priscila Mulin, e vivências em musicoterapia, aplicadas principalmente em unidades do Sesc São Paulo. Foi educador artístico-cultural de centros sociais como Eremim, Instituto Casulo, Estação das Artes, entre outros. Suas canções originam de composições próprias, de poetas jovens e outros já consagrados como, Conceição Evaristo, Paulo Rafael, Sergio Vaz, Allan da Rosa, Danilo Monteiro e Daisy Serena.
Idealiza trilhas sonoras de filmes e peças teatrais como, O Olho e o Zarolho, Fulero Circo e A Saga do Menino Diamante, vencedora do Prêmio Shell, e do programa Afronta do Canal Futura. Dirigiu espetáculos e projetos como o Palavras D'água, com Débora Garcia, Salmos, Axés e Aleluias, com Mariana Per, CarnaPretas, Cozinhando Música e O Rei Sambou, com Carlos Casemiro e Samba, Esporte Fino, com Jhonny Guima. Destaca-se ainda como fundador dos trabalhos, Nhocuné Soul, Morabeza Nação, 3Áfricas e Botica Poesia, com o poeta Sérgio Vaz, e na produção artística do percussor do hip-hop no Brasil, Nelson Triunfo, e das Pastoras do Rosário e As Aventuras do Boi Beleza, musical infantil, e da Orquestra Profunda de Delicadeza.
Thaís Póvoa é formada pela Escola de Arte Dramática e mestra em Artes Cênicas, pela Universidade de São Paulo (USP). Sua trajetória artística no teatro é permeada pela criação de diversas obras voltadas à infância e juventude e pelos seus trabalhos em arte-educação realizados com crianças e adolescentes.
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