Quarta-feira, 19 de agosto de 2009 - 21h57
Cláudia Dianni
Pela primeira vez, a Agência Nacional de Águas (ANA) utilizou informações de satélite associada à tecnologia acústica para medir um grande rio. A combinação GPS efeito Doppler foi testada para medir o rio Solimões, em Manacapuru (AM), durante o VIII Curso Internacional de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios, que a agência realiza anualmente em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Itaipu Binacional.
Neste ano, além de treinar 30 especialistas de dez estados entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, o tradicional curso de medição de grandes rios da ANA transformou-se em uma pesquisa, já que os alunos participaram do teste que uniu as duas tecnologias. O efeito Doppler tem sido utilizado para medir rios há 15 anos, mas ainda registrava diferenças com relação aos dados coletados por meio dos métodos tradicionais de medição de vazão: com o barco ancorado e com o barco em movimento.
As primeiras medições feitas com o equipamento baseado na emissão de frequência de sinas, conhecido como ADCP, chegaram a acusar diferença de 40% com relação aos dados de vazão apontados pela medição com os métodos tradicionais. Com o desenvolvimento de uma nova versão de equipamento: o ACP, que ganhou uma segunda freqüência de sinais, os dados ficaram mais confiáveis.
Além disso, os alunos do curso, orientados pelos instrutores da ANA, de Itaipu, do CPRM e da Cohidro, utilizaram dados coletados por satélites para fazer a mediação. Ao final do curso, quando foram utilizadas as três técnicas de medição, a vazão medida foi de 150 mil m³ por segundo e a diferença dos resultados coletados com os equipamentos tradicionais e com o Doppler foi de apenas 3,5%. A medição coincidiu com um período de cheia histórica na região. No último dia do curso, o nível do Solimões estava em 19,39 metros na sessão de medição.
De acordo com o superintendente de Gestão da Rede Hidrometereológica da ANA, Valdemar Santos Guimarães, ainda é preciso prosseguir nos testes para aumentar a segurança dos dados, mas já é possível afirmar que a rede hidrometeorológica do país em breve poderá contar com mais uma opção confiável para medir a vazão dos rios que, entre outras vantagens, reduz o tempo dos especialistas no barco e aumenta a segurança, pois, com o doppler, não é necessário ancorar o barco para medir o rio.
Fonte: Ana
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro