Segunda-feira, 23 de maio de 2011 - 16h10
Elaíze Farias
A Crítica
Sete pessoas foram flagradas no final da manhã do último sábado (21) tentando abater botos em uma área do Cacau Pireira, no município de Iranduba. As pessoas foram identificadas como Pedro Amaral de Oliveira, 40, João Carvalho Duarte, 55, Raimundo Sobreira da Silva, 39, Ilzemar da Silva Leite, 35, João Trindade da Silva, 39, Erinaldo Pereira de Araújo, 41 e um menor, de 17 anos.
Os pescadores foram flagrados pelo policiamento ambiental que monitorava a área neste sábado.
Os animais estavam sendo abatidos para que suas carnes sejam transformadas em iscas do peixe piracatinga, que em Manaus é vendido com o nome de douradinha.
Segundo o chefe da operação, tenente Marcos Pires, os pescadores presos serão encaminhados ao posto do Batalhão, que fica na Marina do Davi. Eles já ficarão no local até segunda-feira (23), quando serão encaminhados para a Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema).
Flagrante
Conforme Pires, no momento da chegada dos fiscais, foi observado que oito botos estavam sendo cercados pelos pescadores. Os fiscais conseguiram dispersar os animais.
Dois dos mamíferos aquáticos, contudo, ficaram presos nas redes. Um foi solto pelos fiscais mas o outro, atingido por um arpão, morreu.
O corpo do boto foi trazido a Manaus por veterinários do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Nesta semana, o chefe de fiscalização do Ibama, Jérffenson Lobato, informou ao portal acritica.com que o consumo de douradinha tem incentivado o abate de botos nas calhas dos rios amazônicos.
Os peixes abastecem supermercados e lojas especializadas de Manaus. O animal também é exportado para o exterior e o mercado paulista.
Foto ilustrativa: Gentedeopinião
O governador de Rondônia coronel Marcos Rocha conduziu, nesta segunda-feira (19), uma reunião com representantes do Comitê Gestor de Enfrentamento à
Com o intuito de apresentar soluções para um problema ambiental e possibilitar a geração de renda extra às comunidades e extrativistas, o governo de
No dia 17 de fevereiro de 2025, uma equipe da Polícia Militar Ambiental, composta pelas unidades de Vilhena e Guajará-Mirim, participou de uma missã