Sexta-feira, 6 de novembro de 2009 - 14h19
O Banco Interamericano de Desenvolvimento publicou ontem (5) uma série de diretrizes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de centrais elétricas movidas a carvão que terão que ser seguidas por projetos que desejarem receber financiamento.
“Em vez de apenas compensar os projetos de alto nível de emissões financiando projetos de energia renovável, nossa meta é reduzir sistematicamente os impactos climáticos de todos os nossos projetos”, disse o presidente do BID, Luis Alberto Moreno.
As diretrizes para as centrais elétricas movidas a carvão serão as primeiras, mas o Banco pretende criar regras também para os setores de manufatura, agricultura, petróleo e gás.
No caso das centrais elétricas movidas a carvão, o BID só financiará projetos que utilizem as melhores tecnologias disponíveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e outros poluentes. Essas tecnologias aumentam a eficiência da conversão de carvão em energia, de modo que, no longo prazo, produzem benefícios tanto econômicos como ambientais.
Especificamente, o BID não financiará as chamadas centrais elétricas a “carvão pulverizado subcrítico”, devido à eficiência mais baixa dessa tecnologia e ao nível mais elevado de emissões de CO2 resultante. As novas diretrizes também excluem financiamentos do Banco para usinas que utilizem uma tecnologia conhecida como “combustão em leito fluidizado circulante”, a menos que essas usinas alcancem um limiar de pelo menos 36% de eficiência líquida na conversão de combustível em energia.
“Nossa meta é ajudar nossos países membros a não ficarem ‘presos’ em tecnologias ineficientes que elevarão o custo da geração de energia ao longo da execução do projeto e aumentarão desnecessariamente as emissões de GEE”, disse Janine Ferretti, chefe da Unidade de Salvaguardas Ambientais do BID. “Achamos que o BID é um parceiro ideal para ajudar os governos a encontrar maneiras de financiar os custos de uma tecnologia mais limpa.”
O Banco decidiu adotar limiares de emissões específicos, em vez de um parâmetro mais geral, para dar mais clareza e oferecer critérios transparentes aos governos e investidores que procuram financiamentos do BID. De acordo com Ferretti, esses limiares provavelmente serão aumentados conforme se tornem disponíveis novas tecnologias que possibilitem a todos os tipos de usinas elétricas operar com impactos climáticos menores.
“Queremos aplicar padrões e critérios consistentes quando avaliarmos os impactos climáticos de projetos financiados pelo Banco, para garantir que os projetos do BID sejam responsáveis em relação ao clima”, disse ela, acrescentando que o Banco completará uma revisão do risco climático de suas operações e desenvolverá diretrizes para setores chave no curto prazo.
Fonte: Envolverde/CarbonoBrasil
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