Quarta-feira, 8 de setembro de 2010 - 13h21
Brasília - O consumo de pescados no país aumentou cerca de 40% nos últimos seis anos, ao passar de 6,46 quilos por habitante ao ano, em 2003, para 9,03 quilos, em 2009, segundo informações divulgadas hoje (8) pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. O ministro da pasta, Altemir Gregolin, afirmou em entrevista coletiva que o país antecipou a meta prevista para 2011, de aumento do consumo para 9 quilos por habitante ao ano. No ano passado, os brasileiros consumiram um total de 1,7 milhão de toneladas.
Com isso, segundo Gregolin, o Brasil se aproxima do patamar considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS), do consumo anual de 12 quilos por habitante. A previsão dele é que o país alcançará a meta da OMS em cinco anos. A média mundial anual de consumo é de 16 quilos per capita. No Japão, por exemplo, chega a 60 quilos por pessoa ao ano.
Do total consumido no Brasil em 2009, 69,4% foram produzidos no país. Houve um aumento de 15,7% na produção nos últimos dois anos, quando foram criados mais 500 mil empregos, em um setor que emprega hoje 4 milhões de pessoas, conforme o ministro.
Segundo ele, o país produz 1,2 milhão toneladas de pescados ao ano, mas tem potencial para chegar a 20 milhões anuais. Até 2030 o consumo mundial de pescados deverá chegar a 100 milhões de toneladas por ano, daí "a importância de o Brasil continuar desenvolvendo a política de estimulo à produção de pescados, que no momento visa mais ao mercado interno", destacou Gregolin.
O ministro citou como razão para o aumento do consumo de pescados no Brasil a criação pelo governo de políticas para o setor, que deram mais confiança à iniciativa privada para investir na produção. Entre elas está a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura e da Embrapa Pesca, a aprovação da nova Lei da Pesca, a cessão de águas da União para a instalação de tanques destinados à criação em cativeiro e políticas de fomento na área de crédito, assistência técnica e capacitação para o setor. O aumento do consumo interno de pescados foi estimulado também pela organização anual de semanas do Peixe, em que os pontos de venda organizam promoções.
Gregolin afirmou que há uma tendência mundial de aumento no consumo de carnes brancas em geral, em razão de elas favorecerem mais a saúde e propiciarem melhor digestão. Por isso, ele defende a ampliação das redes de distribuição e comercialização de pescados no país, que ainda são deficientes. Isso pode ocorrer, segundo o ministro, em parceria com a iniciativa privada para aumentar a capilaridade dos pontos de venda dando mais opções aos consumidores.
Lourenço Canuto
Agência Brasil
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