Quarta-feira, 28 de julho de 2010 - 08h29
Carolina Pimentel
Agência Brasil
Natal - Ao contrário do que muitos imaginam não é o derretimento de gelo da Antártica e da Groenlândia o principal responsável pelo aumento do nível das águas dos oceanos. É o degelo dos topos das montanhas que deve receber atenção, segundo o coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, Jefferson Cardia Simões.
O glaciólogo – especialista em gelo e neve – explicou que o descongelamento nas regiões polares está ocorrendo em um ritmo menor por causa do aquecimento global. No topo das montanhas, o cenário é inverso, e o gelo está sumindo rapidamente. De acordo com Simões, é esse gelo derretido que alcançará, em determinado momento, rios e desembocará nos mares – significando o aumento do volume de água.
“No manto de gelo da Antártida, o derretimento é muito pouco [menos de 1% do continente antártico] e está ocorrendo nas periferias das regiões polares. É nas montanhas onde ocorre a maior parte [do derretimento], tanto nas zonas temperadas quanto tropicais. E essa água cedo ou tarde vai para o mar, que contribui para o aumento do nível [do mar]”, disse Simões, em palestra ontem (27) na 62ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Algumas pesquisas preveem um quadro catastrófico: o derretimento total da massa gelada do planeta – equivalente a mais de 28 milhões de quilômetros quadrados – levaria a um aumento de 70 metros do nível do mar. Para o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), previsões como essas são exageradas e quase impossíveis de se concretizar em curto prazo.
“Gradativamente, vamos ver eventos abruptos de clima, como enxurradas, enchentes e geadas em lugares que nunca haviam ocorrido antes, e também o aumento do nível do mar. Mas é gradativo, não é para amanhã”, afirmou o pesquisador.
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro