Quarta-feira, 18 de agosto de 2010 - 17h41
A GAZETA, TIAGO MARTINELLO - A fumaça que vem pairando sobre o céu acreano desde o começo do mês já fez com que praticamente dobrasse a procura nas 2 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Rio Branco. Enquanto em meses normais (sem fumaça) as UPAs registram, juntas, média de 400 atendimentos para problemas respiratórios por semana, neste mês a demanda de tais pacientes tem sido entre 700 a 800 ocorrências semanais. Os maiores prejudicados pelas partículas sólidas/tóxicas das fuligens têm sido as crianças, seguidas dos idosos.
Os casos mais freqüentes na cidade são de Infecções Respiratórias Agudas (IRAs), tais como a gripe, resfriado, pneumonia, otite (dor no ouvido), amigdalite (garganta) e asma. Os menos comuns são irritação na pele, intoxicação e infecção nos olhos (conjuntivite).
Na UPA do Tucumã, a gerente geral, Rossana de Oliveira, informa que foram 349 casos de IRAs na 1ª semana de agosto (1 a 7) e 330 na semana passada (8 a 14), somando 679 no mês. Nesta semana, o número deve ser igual ou até maior (demora alguns dias para os efeitos da fumaça se manifestarem). Segundo a gerente, tal faixa é alta, mas controlável, já que eram esperados mais casos. A UPA de lá funciona das 7 às 22h, com 3 médicos.
Já na UPA do 2º Distrito, aberta 24h, não há um levantamento preciso sobre o número de casos. Entretanto, estima-se que as doenças respiratórias também tenham dobrado por lá desde o começo do mês, com o registro de mais de 350 ocorrências por semana.
Para se prevenir contra os males da fumaça, recomenda-se ingestão de muito líquido, de mel e vitamina C (acerola, goiaba, camu-camu, laranja, limão, kiwi, etc), evitar locais secos e fumarentos e fazer nebulização. Sintomas mais comuns das IRAs são: tosse; dor de cabeça, garganta e ouvido; dificuldade para respirar; chiados no peito; nariz entupido (coriza); indisposição; dores corporais; febre alta; inflamações e falta de apetit
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