Terça-feira, 14 de abril de 2009 - 21h50
Altino Machado
Localizada no centro-norte de Rondônia, a 198 quilômetros de Porto Velho, Ariquemes possui atualmente 85,5 mil habitantes em 4,4 mil km². A tribo indígena que deu origem ao nome da cidade foi extinta. Falava o txapakura, pertencente ao tronco lingüístico tupi.
1975
1989
2001
2008
A colonização do Vale do Jamari, que deu origem a Ariquemes, começou em 1794 em decorrência da exploração de cacau e látex por índios e seringueiros. A ocupação se intensificou com a construção de uma linha telegráfica cuja expedição era chefiada pelo Mal. Cândido Mariano Rondon.
Posteriormente, durante II Guerra Mundial, o processo de colonização se intensificou com a chegada de milhares de nordestinos que vieram para a Amazônia como Soldados da Borracha.
Mas a devastação começou pra valer em 1960, após a abertura e construção da BR-364, quando milhares de homens chegaram atraídos pelo garimpo de cassiterita. Na década seguinte, a região de Ariquemes começa a receber colonos das regiões do Sul e Sudeste nos projetos de assentamento.
O antigo Distrito de Ariquemes conquistou sua emancipação política em 1977. Posteriormente, cedeu áreas para a criação dos municípios de Jaru, Machadinho D’Oeste, Itapuã do Oeste, Cacaulândia, Alto Paraíso, Rio Crespo e Monte Negro.
Ariquemes abriga o Bom Futuro, considerado o maior garimpo de cassiterita a céu aberto do mundo. Na década dos 1980, no auge de sua produção, eram retiradas toneladas diárias do metal.
Foto: Beethoven Delano/Fest Cineamazonia |
O declínio do garimpo deixou graves problemas sociais, sobretudo um elevado índice de violência. Bom Futuro reunia mais de 20 mil garimpeiros de todas as regiões do país em busca de melhores condições de vida.
Foto: Beethoven Delano/Fest Cineamazonia |
Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 73,4% da população de Ariquemes está acima da linha da pobreza, 16,6% entre a linha da indigência e pobreza e 10,1% abaixo da linha da indigência. Ariquemes está entre os 58% dos municípios brasileiros não cumprirão a meta das Nações Unidas de reduzir a pobreza pela metade de 1990 até 2015.
Rondônia é recordista em desmatamento acumulado na Amazônia Legal, com 38% de todo o território devastado. Entre 1990 e 2005, as taxas de desmatamento no mundo chegaram a 13 milhões de hectares, especialmente na região dos trópicos.
A emissão de gases de efeito estufa por meio da derrubada e queima de árvores para agricultura e outras atividades econômicas correspondeu a 17% do total de emissões do mundo - a segunda maior fonte depois do setor de energia. Até 2100, clareiras em florestas tropicais poderão liberar de 87 a 130 gigatoneladas de carbono na atmosfera.
Fonte: Amazonia.org.br com informações de Terra Magazine
Link: http://terramagazine.terra.com.br
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