Quarta-feira, 1 de junho de 2011 - 13h29
Marabá (01/06/2011) – O Ibama embargou e multou em R$ 548 mil nesta terça-feira (31/05) duas madeireiras em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará, onde assassinaram semana passada os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva. A fiscalização nas empresas florestais acontece paralelamente às ações no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, onde fiscais vem desde sábado (28/05) destruindo fornos ilegais de carvão e multando assentados que se associaram a madeireiros para a exploração ilegal de madeira.
Já na primeira empresa vistoriada, na segunda-feira (30/05), os agentes flagraram irregularidades na comercialização de madeira. A M.P. Torres Ltda, multada três vezes pelo Ibama em 2010, estava com o pátio vazio, mas tinha 348 m3 de madeira em tora de crédito na sua conta no Sisflora, o sistema eletrônico que controla a comercialização de produtos florestais no Pará. Acabou novamente autuada, em R$ 108 mil, pela infração ambiental.
“A quantidade de madeira no Sisflora deve ser a mesma existente na madeireira, caso contrário a empresa pode usar este crédito para esquentar madeira de origem ilegal, como ocorre com a que é retirada do assentamento Praialta-Piranheira, por exemplo”, disse o analista ambiental Marcelo Lira, que conduziu a fiscalização.
Na terça-feira (31/05), os fiscais encontraram os mesmos ilícitos na Madeireira Bel Monte Ltda, já autuada 10 vezes pelo Ibama entre 1997 e 2010. Desta vez, porém, a diferença entre a madeira no pátio e no sistema de controle estadual era maior. A empresa possuía apenas 48 m3 de madeira no estoque, e mais de mil m3 em créditos ativos no Sisflora. Acabou multada em cerca R$ 330 mil e em mais R$ 100 mil por inserir informação falsa no sistema de controle ambiental.
“Durante a noite de segunda-feira, depois que os fiscais haviam deflagrado a ação nas madeireiras, a empresa tentou baixar todos os créditos excedentes na sua conta no Sisflora, forjando uma venda do saldo a uma serraria em Jacundá”, explicou Lira, acrescentando que as duas madeireiras também descumpriam exigências das licenças ambientais da secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará, e não entregavam relatórios anuais de atividades e nem comprovavam a destinação correta dos resíduos produzidos.
Fonte: Nelson Feitosa - Ibama/PA
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