Quarta-feira, 11 de novembro de 2009 - 17h04
Apesar de ter chovido acima da média esperada duas vezes este mês, sexta-feira (06) e segunda-feira (09), fato que provocou alagações em ruas e bairros, a Defesa Civil Municipal foi pouco acionada e recebeu somente oito chamadas. Segundo a equipe da Defesa Civil, todos os chamados foram na segunda-feira, dia em que choveu o correspondente à quase metade do esperado para todo mês de novembro, de acordo com a divisão de meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). A expectativa total de chuva para o mês de novembro em milímetros é de 184, mas em apenas meio-dia, foram 90 milímetros de chuva, informa o site do próprio Sipam.
O coordenador municipal da Defesa Civil, coronel Reinaldo Raimundo Silva, destacou: “com tanta água assim, caindo em um curto espaço de tempo, é claro que haveria alagação das vias públicas, mas, estamos de prontidão 24 horas, e nossos atendimentos foram basicamente em regiões de riscos como margens de igarapés. Algumas casas nessas regiões sofreram com o deslocamento de terra e invasão de água, mas não houve vítimas”, apontou.
Coronel Reinaldo acrescentou ainda, que “das oito chamadas, três não foram de socorro e sim pedidos de vistoria em obras, por exemplo”. Para acionar a Defesa Civil estão disponibilizados para a população os números, 3901-3020 e 9961-3416, 24 horas por dia.
Um dos atendimentos da defesa civil foi a uma residência no bairro Mato Grosso, parcialmente destruída por um desmoronamento de terra. O fato é que esta casa foi construída à margem de um igarapé, região naturalmente afetada pelo nível das águas em dias de muita chuva e no inverno. A casa foi interditada e a família encaminhada pela Defesa Civil para a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
Outro atendimento foi na Avenida Abunã, na construção de um grande prédio, onde está sendo feito a retirada de terra para iniciar as fundações. As intensas chuvas “carregaram” material e provocou o desmoronamento da base de quatro residências vizinhas. A obra foi paralisada e as casas interditadas. Não houve vítimas.
Lixo urbano
As primeiras investigações e levantamentos dos técnicos da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) apontam que mais uma vez o excesso de lixo doméstico jogado em via pública, por moradores, pedestres e motoristas e entulhos da construção civil impediram o escoamento satisfatório das águas da chuva. O motivo é que este material formado basicamente de garrafas PET, sacos plásticos, copos descartáveis e areia de construção civil, foram parar dentro dos bueiros e nas valas de escoamento de água.
As bocas de lobo estão entupidas de lixo, impedindo que a água flua normalmente, causando assim os alagamentos. A Semusb está retomando o serviço de limpeza das bocas de lobo, mas é preciso pelo menos, de dois a três dias de sol, para a execução satisfatória dos serviços.
Estão sendo retiradas toneladas de lixo urbano dos canais e valas em vários pontos de Porto Velho. Há frentes de trabalho no Canal dos Tanques, próximo à rua Getúlio Vargas; na avenida Guaporé, dentro do bairro Lagoa; no bairro Fortaleza e no bairro Cidade Nova, na rua Percy Holder.
De acordo com coordenador da área urbana Erenilson Silva Brito, “infelizmente estamos enchendo caçambas com lixos que nunca deveriam estar dentro destas valas e canais. Outro agravante é a grande quantidade de pneus velhos, não tem como a água das chuvas escoar desta maneira sem transbordar, já que o leito do canal sofre um estrangulamento e diminui a capacidade de suportar o volume de chuvas fortes como as que caíram sobre o município”, explicou o coordenador.
Fenômeno recorrente
Estes temporais inesperados já caíram em Porto Velho outras vezes, e são difíceis de serem previstos. A última foi no mês de abril de 2006, quando choveu em apenas uma hora, cerca de 28% do previsto para aquele mês. Nesse período do ano, era esperado um volume entre 160 e 240 mm, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET. A chuva que caiu contrariou as previsões climáticas.
Fonte: Fabrícius Bariani
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro