Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 - 10h57
O excesso de calor e de umidade favoreceu o surgimento de nuvens pesadas no centro-sul de Rondônia. A previsão para os próximos dias é de que a massa de ar seco perca força definitivamente no sul amazônico.
Daniel Panobianco - A população amazônica tem em mente que em anos de forte calor, muita fumaça das queimadas e ar extremamente seco por semanas seguidas resulta em um inicio de estação chuvosa bastante ‘agitada’. Não é raro que intensos temporais de fim de tarde, na maioria das vezes acompanhados por trovoadas, rajadas de vento e até granizo ocorram na região.
Nesta terça-feira (14), o primeiro grande vendaval após o período de seca foi registrado em Rondônia. O tempo fechou pra valer na região de Cacoal no final da tarde e a água caiu com intensidade. Os dados de duas estações meteorológicas no município comprovaram tal severidade do tempo. A primeira, a estação automática operada pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), aferiu entre as 17 e 18 horas (horário local), para precipitação significativa de 37,4 milímetros e rajada máxima de vento de 23,5 metros por segundo, o que equivale a 84,6 quilômetros por hora. Já a segunda estação, uma PCD (Plataforma de Coleta de Dados), operada pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), após registrar uma tarde de calor escaldante, com máxima de 38°C, aferiu para precipitação acumulada de 38,5 mm e rajada máxima de vento de 18,8 m/s ou 67,8 km/h.
|
A intensa ventania levantou muita poeira por toda a região, bem como a fumaça das queimadas que ainda pairava na região de Cacoal. Algumas árvores não suportaram as rajadas de vento e caíram principalmente ao sul do município.
Outra cidade castigada pela intensa ventania foi Pimenta Bueno. Dados de satélites hidroestimadores de precipitação indicaram rajadas de até 90 km/h na cidade. O resultado foram dezenas de árvores arrancadas pela raiz, casas parcialmente destruídas e telhados estilhaçados. Também houve interrupção no fornecimento de energia elétrica em toda a região. O Corpo de Bombeiros local atendeu várias ocorrências por toda a cidade.
No Cone Sul de Rondônia também houve registro de convecção profunda. Outra estação automática do INMET registrou precipitação de 12 mm e rajada máxima de vento de 50,4 km/h em Vilhena entre as 14 e 15 horas (horário local).
Para os próximos dias, a previsão dos modelos numéricos indica que a massa de ar seco, que por mais de 4 meses imperou sobre o centro do Brasil irá perder força definitivamente garantindo o retorno das chuvas em áreas que ainda sofrem com a estiagem. Em Rondônia, aos poucos, os demais municípios também registrarão chuvas, sendo as mais volumosas esperadas para o norte do Estado, incluindo Porto Velho, onde ventanias não estão descartadas por este ser um evento típico nesta época do ano na região.
Fonte: Daniel Panobianco
(Fotos: Fabio Alves, Kleyton Pereira )
Dados: INMET – INPE
(Fonte: De olho no tempo)
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro