Quinta-feira, 12 de agosto de 2010 - 05h28
A quantidade de partículas poluidoras em algumas áreas de Rondônia é mais intensa que em regiões industrializadas de grandes metrópoles. Friagem no final de semana pode piorar e muito a situação.
Daniel Panobianco - O mês de agosto chegou e com ele o inferno das queimadas no sul da Amazônia. Enquanto o governo engana a população em ano de eleição, ditando dados surreais da redução de queimadas, a política ambiental segue sem rumo em grande do Brasil. Nas última 24 horas, os satélites registraram apenas no Brasil, 9197 focos de queimadas.
Em Rondônia, a situação é preocupante. A quantidade de focos de queimadas registradas em todo o Estado desde o começo do ano é alarmante.
O que vem chamando a atenção não são apenas os focos registrados em áreas rurais, unidades de conservação ou em áreas de matas ainda intocáveis. As queimadas aumentaram também no perímetro urbano elevando o índice de desconforto da população.
Em Porto Velho, a fumaça das queimadas tem prejudicado e muito todos os meios de transporte; Rodoviário, fluvial e aéreo que sofrem com a baixa visibilidade horizontal.
Nesta quarta-feira (11), dados de METAR do aeroporto "Governador Jorge Teixeira de Oliveira" reportaram por mais de 24 horas seguidas a presença de fumaça na cabeceira da pista. Entre as 7 e 9 horas (local), a visibilidade ficou limitada a apenas mil metros obrigando as operações por instrumentos.
Nas estradas fica nítido o descaso com o período que requer maior ênfase e atitude dos governantes. Os focos espalhados nos acostamentos só elevam o saldo negativo das queimadas no período mais seco do ano na Amazônia.
Dados de sensores e satélites revelaram que o ar está mais poluído entre a Bolívia, Rondônia e Mato Grosso que em regiões industrializadas como São Paulo e Cubatão, por exemplo. A quantidade de partículas poluidoras traz ao reflexo da população rondoniense que não aguenta mais o clima tórrido dos últimos dias. Ar muito seco, com umidade de até 13% - estado de alerta – no interior do Estado; Temperaturas de até 37°C nas regiões de Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná e Porto Velho e fumaça, muita fumaça por todos os cantos.
Nas últimas 24 horas, um imenso foco de queimada foi registrado na divisa de Rondônia com o Mato Grosso, entre Vilhena e Comodoro. Os sensores do satélite AQUA da NASA (Agência Espacial Americana) identificaram uma grande "mancha" de fumaça fechando por completo o céu em território rondoniense.
A situação pode se deteriorar no final de semana haja vista que uma frente fria é prevista para atingir a região. Além de configurar a oitava friagem de 2010 e diminuir as temperaturas – principalmente as mínimas entre sábado (14) e terça-feira (17), para marcas de até 10°C no Cone Sul, a friagem irá proporcionar a ocorrência de ventos fortes na região, o que levaria na propagação dos focos de calor já existentes; O céu em Rondônia tende a ficar ainda mais fechado com o avanço da frente fria, que irá empurrar uma espessa camada de poluentes agora atuantes na Bolívia.
Dados: REDEMET – CPTEC/INPE
(Fonte: De olho no tempo)
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