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Meio Ambiente

PANTANAL MOVIDO A ETANOL?



Enviado ao Congresso Nacional no dia 17 de setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar (ZAE Cana) com novas regras de expansão da agroindústria canavieira vetando a construção de novas usinas e a expansão da gramínea em áreas de vegetação nativa, Amazônia, Pantanal e Bacia do Alto Paraguai, deixou o setor sucroalcooleiro do estado revoltado, com promessa da bancada ruralista de mudar o rumo do projeto. Para tanto foi realizado uma audiência pública no dia 6, pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, com a presença de deputados federais e estaduais, setores do agronegócio, e só não foi uníssono por causa de ativistas do Grupo de Trabalho e Mobilização Social (GTMS-MT), que engloba mais de 50 entidades atuantes no estado, que leram uma carta não só apoiando a decisão do governo federal quanto ao ZAE Cana,PANTANAL MOVIDO A ETANOL?  - Gente de Opinião que protege principalmente o bioma Pantanal, como cobraram posicionamento da AL na questão da divulgação do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico de Mato Grosso (ZSEE-MT), que está em fase de aprovação e que até aquela data não fora disponibilizada ao público.

CORUMBIARA E SUAS DUAS TRAGÉDIAS - Décadas depois da perseguição e matança de indígenas Nambikwara no Vale do Guaporé, Rondônia acumula tragédias em sua história marcada pela violência e pelo abandono a que as famílias foram relegadas por autoridades brasileiras. No Festival de Cinema de Gramado (RS), um filme premiado de Vincent Carelli mostra aspectos do desaparecimento de povos indígenas entre Mato Grosso e Rondônia e expõe a impunidade ainda vigente na região.

O FILÓSOFO DA CULTURA INDÍGENA - A reflexão apresentada no Caxiri Literário pelo índio Ailton Krenak, na Feira do Livro Indígena de Mato Grosso (Flimt), mostrou conteúdo, respeitabilidade entre as diversas nações e poder de articulação com as demais culturas do mundo ocidental ao participar do debate sobre o tema “Movimento indígena e educação”.

MAIS SINA - A inauguração do moderno espaço cultural “Liu Arruda” , no antigo plenário do Tribunal de Contas, idealizado pelo conselheiro Antonio Joaquim e também do bistrô cultural “Espaço Caminito”, projeto coordenado pelo artista e sociólogo Amauri Lobo e viabilizado pela Oscip Instituto Creatio. Dois lugares que prometem agitar o setor cultural da cidade. 

“História sem Fim... do Rio Paraguai – o Relatório”, curta-metragem da jornalista Valéria Del Cueto. exibida no 16º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Um tema mais que atual, apesar de ter sido lançado há 10 anos. 

Sina conta ainda com textos de Michèle Sato, Comadre Creonice, Andreza Silva Pereira, Luiz Mendes Junior e Sebastião Carlos de Carvalho, além do “Pilares do Brás” e “Invadindo seu Orkut”, por Amauri Lobo. Confiram!

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