Segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 - 21h21
O ocorrido foi neste domingo (24) na altura do Km 85 da BR 230 Transamazônica no sentido Humaitá/Apuí. De acordo com Valdemir Milton de Souza (“Miro”), 44 anos, condutor do caminhão Mercedes envolvido no acidente, relatou que por volta das 14 horas quando ele e sua esposa passavam pela ponte com uma carga de aproximadamente 15 toneladas de madeira, sentiu a pendência de seu veículo para um dos lados, quando de repente a ponte desabou e caíram dentro do rio. “[...] depois da queda, fiquei preso com o peito no volante, comecei a me debater, não sei nadar e quem me tirou do carro foi minha esposa”. Afirmou a vítima á equipe do jornal “O curumim” na manhã desta segunda-feira (25).
Em seguida à queda da viatura no rio, a esposa e Valdemir foram resgatados por dois moradores de casas vizinhas à ponte. Anna Caroline de 19 anos, falou que ouviram um forte barulho e perceberam que se tratava da ponte, o irmão e o tio dela pegaram uma canoa e trouxeram o caminhoneiro e a mulher, que se encontravam segurando nas colunas e apresentavam algumas escoriações. A partir daí, iniciou-se o acúmulo de carros nos 2 lados da ponte quebrada.
Maxiliano Carreta, (“Netinho”) presidente da Associação dos Produtores de Santo Antônio do Matupí (ASPROMAT) e morador do Km 180 a 4 anos, disse que uma situação como esta resultará em grande prejuízo para os produtores das comunidades que precisam da estrada para escoar seus produtos para os centros de venda como, por exemplo, a cidade de Humaitá. O depoimento de alguns caminhoneiros usuários da estrada denuncia descasos com a construção de novas pontes e a falta de manutenção das que já existem. Segundo eles, as pontes não têm estruturas para suportar veículos com grandes cargas sem que não recebam temporariamente boas reformas.
Diante do fato ocorrido e dessas constatações, o Engenheiro Hercules de Brito Leite, analista de construções e transporte e atual representante do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT) em Humaitá, disse que fez uma comunicação via eletrônica ainda na manhã desta segunda-feira (25) para a Superintendência em Manaus. Dr. Hercules falou também que enviou uma equipe, com fins de trazer informações que possam descrever a real situação do local para que possam tomar as decisões a respeito do sucedido.
Com relação à situação das pontes, ele afirma que todas as vezes que é realizado algum tipo de obra seja ponte ou não, é feito o envio de técnicos para avaliarem dentre outras coisas a qualidade do serviço prestado. O engenheiro após ver as imagens da reportagem, falou que precisa de fato fazer um diagnóstico técnico mais preciso, porém, as ações provavelmente tomarão rumo para a colocação de uma balsa ou de uma ponte de pequeno porte. Quase 24 horas depois do ocorrido o transporte das pessoas estava sendo realizado por indígenas da etnia Pirahã.
O proprietário do caminhão envolvido prever um prejuízo de aproximadamente 80 mil reais e que vai cobrar judicialmente este valor do DNIT. Revoltado com a situação “Miro” falou que é bem notável a quantidade de cupins existentes nas bases da ponte, o que mostra claramente a falta de respeito com os usuários da estrada.
Fonte: Amazonas Notícias com informação de "O curumim"
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