Domingo, 10 de janeiro de 2010 - 19h09
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) Glauber Silveira, diretores da associação e representantes do Movimento Pró-logística participam na próxima terça, dia 12, de audiência e reunião técnica sobre o Projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram). O encontro será realizado no Porto de Itaqui, em São Luis, empreendimento alvo do projeto.
A previsão é que o porto receba cerca de R$ 800 milhões em investimentos, que aumentará a capacidade de movimentação de grãos de dois milhões de toneladas/ano (atualmente) para até 13 milhões de toneladas/anuais a partir de 2013.
Itaqui é um dos portos estrategicamente importantes para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso. Glauber Silveira afirma que a ampliação na capacidade de movimentação, com a construção de infraestrutura para grãos no porto, e obras estruturantes de transporte para se chegar até ele, aumentará o fluxo de cargas com produtos mato-grossenses nessa estação portuária, que por enquanto está limitada à movimentação de dois milhões de toneladas vindas de todo o país.
Os portos do Norte e Nordeste importantes para o escoamento da produção de Mato Grosso, beneficiando principalmente os municípios localizados nas regiões norte e médio-norte do Estado. Ele complementa dizendo que cerca de 15% das exportações brasileiras saem pelos portos dessas regiões, e que com os investimentos previstos no Projeto Tegram e em modais de transportes, que aumentarão o fluxo para os portos do Norte, esse percentual subirá para até 25% nos próximos 10 a 15 anos.
Glauber diz ainda que os embarques ao mercado externo pelos portos dessa região do Brasil proporcionam um ganho de um a quatro dias de navegação, dependendo do país de origem e de destino. Isso porque, embarcando o produto nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), os navios têm que percorrer todo o trajeto rumo ao Norte, o que seria desnecessário saindo direto do Norte. Os investimentos que estão cotados para serem aplicados na ampliação do porto de Itaqui serão provenientes de parcerias público-privadas (PPPs).
Do total estimado para o aporte financeiro (R$ 800 milhões), R$ 300 milhões serão investidos pelo governo federal, sendo uma parte com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o restante será de investidores do setor privado. É um grande projeto e que será fundamental para aumentar as exportações pela região Norte do país, usando tecnologias e proporcionando mais eficiência no transporte até o destino final.
Na pauta dos diretores da Aprosoja e do Movimento Pró-logística estão também visitas na quarta, dia 13, e quinta, 14, a outros dois portos, o de Santarém e o de Vila do Conde, ambos no Pará. Esse segundo ainda não opera com grãos, mas a perspectiva é que no futuro, com a conclusão da eclusa de Tucuruí e ramais de transporte, a exemplo da conclusão da ferrovia Ferronorte até Belém, o porto passe a receber soja e milho.
Fonte: 24 Horas News
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro