Quinta-feira, 25 de novembro de 2010 - 12h58
A prefeitura de Porto Velho iniciou a implantação do projeto Reflorestamento Rural, que prevê o plantio de 500 mudas para recuperação de áreas devastadas. O trabalho inicial está sendo realizado em parceria com cinco Associações de Produtores Rurais, que irão fornecer mudas para os demais agricultores. Nessa primeira fase do projeto, 250 propriedades serão atendidas. O trabalho é coordenado pela secretaria municipal de Meio Ambiente (Sema).
Conforme explicou o secretário Agnaldo Ferreira dos Santos (Sema), trata-se de um projeto piloto que vai unir os esforços da prefeitura com agricultores para reflorestar antigas pastagens, margens de rios e igarapés, dentre outras áreas. “Nosso objetivo é recuperar 50% de cada propriedade inserida nessa primeira etapa do projeto”, declarou.
Agnaldo Ferreira disse que foram selecionadas associações de produtores do Joana D’arc II, Jardim Santana, União Bandeirantes, Cujubim e Terra Caída. Em cada uma delas será construído (01) um viveiro com capacidade para produzir 100 mil mudas, totalizando 500 mil plantas. Segundo o secretário, cada associação vai atender 50 propriedades. “Estamos na fase final dos estudos e diagnósticos técnicos. Os canteiros serão construídos ainda este ano”, enfatizou.
Renda
O projeto da prefeitura prevê não somente o reflorestamento, mas também a geração de renda para os agricultores com o fornecimento de espécies frutíferas como o açaí, jaca, manga e outras. Também serão fornecidas mudas de madeira de mogno, cerejeira e jatobá, madeiras de lei que irão gerar lucros.
De acordo com Agnaldo Ferreira, a prefeitura vai construir os viveiros, fornecer as sementes e toda assistência técnica. Os agricultores vão produzir, distribuir e plantar as mudas nas áreas indicadas. “As associações ainda receberão valores em dinheiro nos primeiros quatro meses do projeto. Os recursos são oriundos do Fundo Municipal de Meio Ambiente”, informou.
Após um ano, passada a primeira fase do projeto, os viveiros devidamente licenciados e certificados serão entregues definitivamente aos produtores rurais. “Por lei, os agricultores são obrigados a recuperar as áreas degradadas, caso contrário, não obterão a licença ambiental para os seus projetos. A prefeitura está ajudando-os a cumprir a lei”, finalizou.
Fonte: Augusto José
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