Sábado, 17 de abril de 2010 - 08h45
O período chuvoso em Mato Grosso do Sul está passando e o outono já demonstra que será bastante seco. A umidade relativa do ar está em baixa e, de acordo com o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB de Corumbá, não chove na Cidade Branca desde o dia 1° de abril, quando foram registrados 11 milímetros de chuva. A preocupação é com as queimadas. De janeiro deste ano até quinta-feira, 15 de abril, foram registrados 332 focos de incêndio florestal na região, de acordo com os satélites do monitoramento da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculada ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Somente no quarto mês de 2010 foram 30 focos. O mês que mais apresentou queimadas este ano, de acordo com os 14 satélites, foi março com 156 registros. Utilizando somente as imagens do NOAA-15, já aconteceram 101 focos desde o início do ano na cidade pantaneira. Se for levar em consideração o mesmo período no ano passado, houve queda na quantidade de queimadas. Os 14 satélites registraram exatos 1163 focos enquanto que, somente o NOAA-15, verificou 263 de janeiro até abril de 2009. É durante a estiagem que algumas pessoas fazem fogueiras para queimar folhas e pastos. Também começam as queimadas na vegetação pantaneira com ou sem influência do homem. Segundo a Polícia Militar Ambiental quem for pego ateando fogo em qualquer tipo de resíduo, está sujeito a multas e pode responder a processos ambientais. O órgão aplica multas dentro das legislações estaduais ou federais, de acordo com o caso flagrado. Pela lei estadual, o infrator pode receber multas de R$ 13,99 a R$ 13,9 mil. No caso das leis federais, o valor é de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, além disso, o acusado é encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e pode responder processo por crime contra o meio ambiente. O cálculo para a multa é feito seguindo alguns agravantes como, se o causador do incêndio for pego em flagrante e a quantidade de área que devastada. A PMA explica que as denúncias devem ser feitas se a testemunha souber quem está praticando o ato, se for somente uma queimada, é necessário ligar para o 193 e chamar o Corpo de Bombeiros para combater as chamas. Na BR-262, estrada que liga Corumbá até Campo Grande, capital do Estado, já ocorrem focos de incêndio, obrigando motoristas que trafegam pela rodovia, a redobrar os cuidados. Com a pastagem seca, qualquer toco de cigarro pode iniciar o fogo e atingir uma grande área. Segundo os dados observados pela Estação Meteorológica da Uniderp/Anhanguera, há 14 dias não chove em Mato Grosso do Sul, consequentemente, o teor de água no solo está no mínimo e a umidade relativa do ar está em baixa. Na região pantaneira a situação não é diferente: altas temperaturas e tempo seco. De acordo com o meteorologista Natálio Abrãao Filho se não chover em até vinte dias, Mato Grosso do Sul pode entrar em estiagem moderada. A previsão é que o tempo pode começar a melhorar na região sul do estado a partir do dia 17 com a chegada de uma frente fria. Até lá, constata o meteorologista, o tempo permanecerá seco.
Fonte: De olho no tempo, com informações Mídia Max
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