Segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 - 08h57
Era o mês de maio de 1945, lembro que meu avô, Henry Gueudeville pegou sua espingarda e deu vários tiros para o céu, espantando os passarinhos que habitavam uma grande árvore, no terreno vizinho. Comemorava o final da segunda grande guerra mundial, em que morreram 6 milhões de pessoas.
Nessa mesma época, com 9 anos de idade, fui tomado de uma paixão avassaladora no seu conteúdo, mas branda e linda na decisão de conhecer e vivenciar um grande espaço vazio do meu país – a Amazônia. A maioria dos mapas que conseguia registrava “terra inóspita, desconhecida”. Na época, a paixão se alimentava nas páginas da revista O CRUZEIRO, acompanhando as matérias extraordinárias que o gênio de Assis Chateaubriant mandava produzir sobre a Amazônia, campanha dos aviões, dos colibris, criação de grandes museus, etc. As reportagens na floresta, de Luciano Carneiro, Henry Balot e tantos outros, guardava todas elas. Bem mais tarde, em 68, eu próprio tinha o prazer de assinar reportagens da Amazônia na revista. A glória e a extrema unção juntas. CLIQUE E LEIA MAIS NA SÉRIE "AMAZÔNIA ESPECIAL" COM ROBERTO GUEUDEVILLE.
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