Terça-feira, 23 de março de 2010 - 21h39
A secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), promoveu nesta terça-feira, 23, uma reunião para debater a situação atual e futura da piscicultura em Rondônia, particularmente do pirarucu.
O encontro reuniu o diretor presidente da empresa mato-grossense Mar & Terra, Jorge Souza, com entidades representativas do setor, a exemplo da Seagri, Sedes, Sebrae, Ceplac, cooperativas e secretarias municipais da Zona da Mata. Além destas, instituições bancárias como o Basa e o Banco do Brasil, também enviaram representantes ao evento que contou ainda com a presença do prefeito de Rolim de Moura, Tião Serraia, de Zezinho, vice-prefeito de Nova Brasilândia e do deputado estadual Luiz Cláudio.
Conforme destacou Francisco Evaldo de Lima, secretário adjunto de Agricultura, Rondônia é um estado que se destaca na região Norte pelas suas inúmeras potencialidades, dentre elas a piscicultura. Por isto mesmo o Governo do Estado, através da Seagri, firmou um Termo de Cooperação Técnica com a empresa mato-grossense Mar & Terra para fomentar a expansão da produção de Pirarucu no Estado. Desde a assinatura do acordo, em outubro de 2009, pelo menos 32 toneladas do pescado já foram adquiridas pela empresa.
Mas, de acordo com o diretor presidente da Mar & Terra, para que essa produção se torne maior se torna necessário investir desde a fase de reprodução, passando pela produção, engorda e processamento, até chegar às etapas de divulgação e comercialização do produto. Atualmente, o produto sai do Estado abatido in natura para ser processado em Itaporã, Mato Grosso do Sul. “Por isto mesmo nossa perspectiva é transferir tecnologias e disponibilizar os conhecimentos que temos sobre práticas de produção, nutrição, sanidade e manejo aos piscicultores do próprio Estado”, considerou Jorge Souza. Ele acrescenta ainda que a exigência fundamental do grupo é que a exploração comercial de pirarucu seja ecologicamente correta e se enquadre na perspectiva de desenvolvimento econômico auto-sustentável da região.
Frigorífico
O ponto alto da reunião foi sobre o frigorífico de peixes de Rolim de Moura que depende ainda da liberação do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), para funcionar. Em razão dessa falta de documentação necessária, os produtores de Rolim tiveram um desestímulo na produção, ficando para trás, inclusive, de municípios que não possuíam tradição na piscicultura. Situação, que segundo Tião Serraia, prefeito de Rolim de Moura, deve ser resolvida com a intervenção do Ministério da Agricultura e os recursos oriundos do Ministério da Pesca. “A liberação do SIF, que já se arrasta há anos, é a única saída para resolvermos em definitivo essa questão. Temos potencialidade, temos clima favorável, só nos falta isso para desenvolver a piscicultura na região”, complementou ele que anunciou que em breve o frigorífico deve estar regulamentado.
Fonte: A/I SEAGRI
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