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Meio Ambiente

União de forças em Rondônia é responsável pela redução de índices de queimadas


 
Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) têm mostrado que um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade nos últimos tempos é a mudança planetária do clima. Grande parte dessa mudança é causada pelo aumento de gases que provocam o aquecimento exagerado do planeta, como o gás carbônico (CO2) resultado da queima de combustíveis fósseis, desmatamentos, queimadas e incêndios florestais.

Estudos têm mostrado que a contribuição do Brasil ao aquecimento global tem sido dada, principalmente, pelos desmatamentos e queimadas. Essa “contribuição” tem sido um ponto contraditório já que o nosso país é citado frequentemente nos documentos internacionais de negociações sobre o tema.

Em Rondônia os focos de calor apresentados nos últimos anos denunciam um cenário que ilustra a dimensão do problema, a interferência humana e a necessidade de articulação de todos os setores e segmentos sociais na busca de promover a educação ambiental, a intensificação de fiscalização e o investimento em alternativas ao uso do fogo.

Preocupado com a problemática, o Governo de Rondônia criou o Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de Rondônia, cujas atribuições estão dispostas no Decreto 11.054 de 28 de maio de 2004.

Segundo o presidente do Comitê, coronel BM Ronaldo Nunes Pereira, a união de forças promovida por cada órgão que compõe o comitê foi fator decisivo para a redução em 2009 de 60% das queimadas no período mais crítico que vai de agosto a outubro com relação ao mesmo período em 2008.

O coronel Ronaldo Nunes disse ainda que a atuação do Comitê pode ser definida como uma força tarefa voltada para o bem comum e responsabilidade de todos na defesa do meio ambiente.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) Paulo Roberto Ventura Brandão ressaltou que o Governo de Rondônia tem o desafio de reduzir a zero os focos de calor até 2015 e para isso é fundamental o envolvimento e comprometimento de todos na perspectiva de um futuro conservacionista sustentável.

Estão unidos em prol dessa causa: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, SEDAM, BPA, DECCMA, SIPAM, IBAMA, DEVOP, Delegacia Fluvial de Porto Velho, Base Aérea, INCRA, SEAPES, Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Emater, Eletronorte, Embrapa, AROM, CAERD, FETAGRO, GTA, FAPERON, CPPT/Cuniã, Organização dos Seringueiros de Rondônia, CUNPIR, Centro Regional de Vigilância, UNIR, FUNAI, Articulação Central das Associações de Ajuda Mútua – ACARAM, IDARON, Delegacia Federal de Agricultura e CEPLAC.


Resultados mostram avanços

O presidente do Comitê afirma que os resultados dos trabalhos da força tarefa foram surpreendentes nos municípios onde foram realizadas as ações: Rio Crespo, Ariquemes, Buritis, Candeias do Jamari, Porto Velho, São Francisco do Guaporé, Cujubim, Alto Paraíso, Machadinho D’Oeste, Vale do Anari, Costa Marques, Seringueiras, Alta Floresta, São Miguel do Guaporé, Nova Brasilândia do Oeste, Campo Novo de Rondônia, Monte Negro e Ji-Paraná, refletindo na diminuição de mais de dez mil focos de calor em 2009.

Linhas de Ação para 2010

As atividades propostas pelo comitê para 2010 compreendem em três linhas de ação: a primeira prevenção, alternativas no manejo da terra sem uso do fogo, a segunda formação de brigadas civis voluntárias para o combate a incêndios florestais e a terceira fiscalização por órgãos competentes. Todas essas linhas de trabalhos serão apresentadas a sociedade no dia 30 de junho, às 19 horas no auditório da OAB na Capital.

Fonte: Decom
 

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