Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Usina de calcário retorna ao comando do Estado


 
Após longas negociações do Governo do Estado, a jazida de calcário de Rondônia, localizada em Espigão do Oeste, foi reintegrada na última sexta-feira (16) à Companhia de Mineração de Rondônia (CMR). Agora, a Empresa de Mineração Ariupuanã Ltda (Emal), para a qual a jazida estava arrendada para exploração de minério até 2017, deverá repassar em 15 dias toda estrutura ao Estado, que já pretende investir cerca de R$ 2 milhões em energia elétrica para substituição do óleo diesel, o que fará com que o preço da tonelada de calcário reduza de R$ 45 para uma média de R$ 30.

A expectativa do governador Ivo Cassol que, por meio da Emater, tem incentivado os produtores rurais a corrigirem a acidez do solo com a aplicação do calcário distribuído gratuitamente, é que a reativação da reserva da jazida aumente de forma significativa a produção agrícola de Rondônia, considerando que a correção do solo implica na melhor utilização do menor espaço e no aumento da produtividade. “Nosso governo tem se empenhado em melhorar cada vez mais a agricultura, por ser uma vocação natural do Estado, por isso não medimos esforços para reintegrar esta jazida à CMR, que, com certeza, agora terá melhores condições para garantir aos nossos produtores calcário de qualidade, em quantidade suficiente e sem desrespeito às questões ambientais”, afirmou Cassol.

Há mais de um ano a Emal, com sede no Mato Grosso, teve a concessão de exploração de calcário suspensa pela Justiça, após ser autuada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e o Ibama, que lacrou todos os equipamentos em razão dos crimes ambientais e desrespeito do contrato firmado em 1997 com a CMR que garantia o direito de fazer a exploração de calcário por 20 anos.

De acordo a diretora-presidente CMR, Leandra Vivian, a reserva da jazida é de 260 milhões de toneladas, com tempo de exploração avaliado em 200 anos. “A produção diária do minério era de cerca de 250 toneladas, o que dava para atender à demanda dos agricultores de todo Estado para a correção do solo, mas, com o embargo da justiça, o Governo de Rondônia ficou durante dois anos impossibilitado de fazer a distribuição do material aos pequenos agricultores. Só em dezembro do ano passado, após seguidas negociações do governador, é que o Ibama liberou a retirada de mais de mil toneladas do produto para serem distribuídas aos agricultores cadastrados”, explicou Leandra.

O calcário é uma rocha sedimentar que contém minerais com quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio (aragonita ou calcita), sendo utilizado na produção de cimento e cal, na correção do pH do solo para a agricultura, fundente em metalurgia, fabricação de vidro e como pedra ornamental.

Fonte: Decom

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente

Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to

Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho

Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho

Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “

Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade

Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade

Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que

Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira

Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira

Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro

Gente de Opinião Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)