Quinta-feira, 12 de maio de 2011 - 14h15
Agência Efe
Cidade do Vaticano, 12 mai (EFE).- O atentado contra João Paulo II completa na sexta-feira 30 anos, e segue envolvido por um mistério sobre quem estava por trás do turco Ali Agca, que disparou vários tiros contra o papa na praça São Pedro no dia 13 de maio de 1981.
O jornal "L'Osservatore Romano" diz que este atentado, junto com o assassinato de John F.Kennedy, representa o "nível mais alto" de terrorismo no século passado.
"Foram atacados os dois principais símbolos do poder mundial: o político e o religioso. O atentado contra João Paulo II demonstra a importância atingida pelo chefe da Igreja Católica no último século", assinala o jornal.
O vespertino ressalta que na fase de máxima secularização da sociedade ocidental, a figura de João Paulo II assumiu um papel cada vez mais importante no âmbito internacional.
"O papa construiu uma figura não só pelo peso espiritual e moral, mas também pelo papel político na luta contra o comunismo", assegura o órgão de imprensa vaticano.
O jornal acrescenta que o Pontífice "sabia bem quem o queria morto" e que sempre soube que corria perigo e que o desinteresse que sempre mostrou pelas investigações está relacionado com a interpretação espiritual que dava ao episódio.
"O mistério envolvendo os mandantes do atentado, cuja solução, como escreveu em seu testamento, estava à vista de todos e a evidente intervenção milagrosa que desviou os disparos de um assassino muito hábil, carregaram o acontecimento de um forte significado espiritual, confirmado com a coincidência que esse dia era o da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, cuja mensagem se referia ao comunismo", afirma o jornal.
Segundo L'Osservatore Romano, a "intervenção confirma aos cristãos uma certeza: embora as forças do mal possam ser poderosas e perigosas nunca prevalecerão".
João Paulo II sempre manteve que por um lado - a mão do turno Ali Agca, o autor do atentado - disparou e por outro - a mão de Nossa Senhora - desviou a bala e lhe salvou a vida.
O atentado aconteceu às 17h17 da tarde do dia 13 de maio de 1981, quando Karol Wojtyla realizava a audiência geral das quartas-feiras.
O terrorista Ali Agca, que se encontrava na praça, disparou quatro tiros, dos quais dois o atingiram.
Um feriu a mão esquerda, o perfurou sob o tórax, atravessou o osso no quadril e se incrustou no "papamóvel". O projétil passou a poucos milímetros da artéria aorta e passou pela espinha dorsal do papa.
O outro projétil passou de raspão no cotovelo e feriu duas mulheres.
Quando João Paulo II visitou Agca na prisão, o preso perguntou por que não ele tinha morrido se ele era um bom atirador e tinha apontado no peito.
"Porque o senhor não levou em conta à Virgem de Fátima", respondeu Karol Wojtyla.
O atentado, segundo o Vaticano, tinha sido anunciado pela Virgem de Fátima aos pastorinhos, aos que, segundo a tradição católica, apareceu em 1917 e fazia parte do chamado "Terceiro Segredo de Fátima", que também incluía a luta do comunismo contra os cristãos.
Mesmo após 30 anos, o mundo segue sem saber quem induziu o atentado, enquanto alguns afirmam que Agca foi recrutado pelos serviços secretos búlgaros, por ordem da KGB soviético. O turco, que foi detido imediatamente e condenado a prisão perpétua na Itália, fez declarações contraditórias ao longo dos anos.
Fonte: rádio Jovem Pan com informçaões da Agência EFE
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