Terça-feira, 21 de junho de 2011 - 21h43
Os incêndios florestais na Bolívia, provocados para permitir o plantio onde antes era mata fechada, destruíram 200 mil hectares de florestas e causaram a emissão de 294 milhões de toneladas de gases do efeito estufa em 2010, um dos índices per capita mais altos do mundo, apontou neste domingo uma fonte oficial. "No ano passado perdemos aproximadamente 200 mil hectares de florestas, nosso país emitiu cerca de 294 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, um dos índices per capita mais altos do mundo", afirmou a ministra da Defesa, Cecilia Chacón.
As queimadas de pastos, que na Bolívia recebe o nome de "chaqueo", é uma prática antiga, pois se acredita que as cinzas melhoram a qualidade da terra para o plantio. A Bolívia registrou em 2010, segundo um informe de outubro da Autoridade governamental responsável pelas florestas e solos, mais de 53.600 focos de incêndio, marcando um novo recorde, após o registro de 50.000 em 2004. A ministra Chacón disse a rádios locais que dada a gravidade do problema, se pretende implementar ainda este ano um Plano de Controle e Prevenção, com a mobilização de tropas militares e homens da defesa civil para combater os incêndios.
Este plano implica na mobilização de mais de 8 mil pessoas, helicópteros e aviões com um orçamento de 28 milhões de dólares, dos quais a Bolívia vai contribuir com cerca de 9 milhões e o resto será financiado pela cooperação internacional e países amigos, explicou. Até junho deste ano já foram registradas 1.130 queimadas na Bolívia, garantiu Chacón. Para a ministra, implementar o plano significará que a Bolívia "estaria reduzindo em mais de 100 milhões de toneladas as emissões de gases de efeito estufa" e evitando a destruição de florestas avaliadas em "11,025 bilhões de dólares". O governo do presidente Evo Morales, um indígena de tendência esquerdista, é um dos que mais defendem a bandeira da proteção ambiental contra os efeitos da mudança climática.
(Fonte: De olho no tempo - Meteorologia, com informações AFP)
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