Domingo, 25 de dezembro de 2016 - 00h33
Jerusalém (RV) – Enquanto os cristãos celebram neste domingo (25/12) o nascimento de Jesus, os Judeus do mundo inteiro celebram, de 25 a 31, o Hanukkah, em hebraico “Festa das Luzes”.
Esta festa assinala a libertação, a purificação do Templo de Jerusalém e a revolta contra os selêucidas, liderada por Matatias Macabeu e seus cinco filhos, segundo o Antigo Testamento.
A revolta teria começado devido a uma deterioração das relações entre os judeus e os selêucidas, de cultura helênica, que ocupavam o território no II século antes de Cristo.
Degeneração
No início, os exércitos ocupantes eram bem recebidos em Jerusalém por garantirem aos judeus o respeito do seu culto e a isenção de impostos para os sacerdotes e para o Templo.
Durante o reinado de Antíoco IV, porém, a situação se degenerou. As práticas religiosas judaicas foram proibidas e o Templo profanado. Por fim, foi emanada uma ordem para que os judeus oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos dos selêucidas.
O sacerdote Matatias se recusou a cumprir esta ordem. Por isso, outro judeu aproximou-se do altar e ofereceu o sacrifício em seu lugar. Matatias aproximou-se do homem e o matou. Depois, fugiu com seus filhos e seguidores e armou uma guerrilha contra os selêucidas e judeus colaboracionistas, que terminou com a libertação de Israel.
Raiz da revolta
Uma descoberta arqueológica deu mais credibilidade a esta história bíblica: percebeu-se que três fragmentos de pedra, descobertos em períodos diferentes, faziam parte da mesma tábua; a composição dos fragmentos resultou em um decreto real, que nomeava um cobrador de impostos para as províncias de Israel para recolher o dinheiro dos templos.
Esta decisão do rei Selêuco IV reflete uma alteração radical nas relações entre os ocupantes e os judeus, que teria causado muito mal-estar entre eles e explicaria a degeneração da situação pacífica da região, a ponto de desencadear a revolta dos Macabeus.
Poucos anos depois do decreto, Antíoco IV subiu ao trono, radicalizando a hostilidade e transformando o Templo num santuário a Zeus, um deus grego.
Recordação
A festa judaica de Hanukkah recorda ainda o acontecimento de um milagre. Após a libertação do Templo, havia azeite suficiente para manter a chama eterna acesa apenas para mais um dia. Por graça de Deus, a chama ardeu durante oito dias, o tempo necessário para se fazer e consagrar mais azeite para o Templo.
Um candelabro de nove braços é usado durante a Festa das Luzes: acende-se uma vela por dia, durante oito dias, recordando os dias que a chama ardeu milagrosamente.
O nono braço do candelabro, colocado no centro e mais alto que os outros é para o «shamash», a vela utilizada para acender as outras; ela podia ser utilizada também para fins seculares, para assegurar a pureza das outras oito velas. (MT)
Fonte: rádio Vaticano
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