Segunda-feira, 3 de outubro de 2011 - 06h15
Marcia Bizzotto
BBC Brasil
Dilma estará acompanhada de cinco ministros - Exterior; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Ciência e Tecnologia; Cultura e Comunicação -, além de uma delegação de cerca de 40 empresários e representantes de associações comerciais, liderada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Em encontros com os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, a presidente deve manifestar preocupações com a crise da dívida na zona do euro.
"A correlação entre as economias do Brasil e da União Europeia é evidente. A UE é o principal parceiro comercial do Brasil. Se a demanda cair na UE, o Brasil sai prejudicado. Por isso a opinião do Brasil (sobre como a UE lida com a crise) é importante. O Brasil já não é uma economia emergente", ressaltou um alto funcionário europeu.
O comércio entre o Brasil e a UE somou 35,4 bilhões de euros no primeiro semestre de 2011, quando o país importou produtos por 16,9 bilhões de euros do bloco europeu, principalmente bens manufaturados, e exportou 18,5 bilhões, principalmente matérias-primas.
A delegação brasileira também deverá questionar os europeus sobre a ideia de excluir o país de seu Sistema Geral de Preferências (SGP), que atualmente beneficia 12% das exportações do Brasil para a Europa com tarifas zero ou reduzidas.
Linha de crédito
A cúpula deverá concluir com a assinatura de três novos acordos de cooperação entre as duas partes nas áreas de transportes aéreos, cultura e desenvolvimento.
O principal resultado prático da reunião anual deve ser a assinatura de um acordo entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) brasileiro para a criação de uma nova linha de crédito destinada a projetos de desenvolvimento regional no Brasil.
Dotado de 500 milhões de euros, o fundo deverá beneficiar, por exemplo, programas de "desenvolvimento de energias renováveis como motor de crescimento para determinadas regiões brasileiras", segundo explicou o alto funcionário europeu.
As autoridades brasileiras e europeias assinarão, ainda, um acordo de liberalizarão do setor de transportes aéreos, concluído em março passado com o fim de aumentar os fluxos entre os dois lados do Atlântico, além de um acordo para intensificar os intercâmbios culturais.
A cúpula bilateral também tem como objetivo ampliar as 20 áreas de cooperação setorial previstas em sua associação estratégica para incluir a inovação industrial, prevenção de desastres, combate ao terrorismo e exploração espacial.
A agenda ainda inclui discussões sobre a próxima reunião do G-20, na França, sobre mudança climática, segurança energética, o processo de paz entre Israel e palestinos, a reconstrução da Líbia e o estado das negociações para um acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul.
Para a indústria brasileira, a prioridade é atrair mais investimentos principalmente nas áreas de inovação, telecomunicações e energias renováveis.
Da Bélgica, Dilma seguirá para a Bulgária, em uma viagem de caráter pessoal, antes de desembarcar na Turquia, onde se reunirá com o presidente, Abdullah Gul, e o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
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