Quinta-feira, 3 de novembro de 2016 - 07h22
Por Amanda Becker e Emily Stephenson
PENSACOLA, Flórida/ LAS VEGAS (Reuters) - A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump trocaram ataques sobre o caráter um do outro a menos de uma semana da eleição presidencial dos Estados Unidos, enquanto a mais recente pesquisa Reuters/Ipsos mostrou a vantagem da democrata aumentando e voltando à margem que ela tinha na semana passada.
Muitas pesquisas nacionais têm mostrado a vantagem de Hillary encolhendo desde o ressurgimento, na sexta-feira, da polêmica sobre seu uso de um email particular quando era secretária de Estado.
No entanto, a mais recente pesquisa diária Reuters/Ipsos, divulgada na quarta-feira, indicou que a dianteira da ex-primeira-dama sobre Trump está voltando a 6 pontos percentuais, a mesma que ela tinha antes do anúncio do FBI relacionado ao seu uso de um servidor particular de emails.
Os sinais de uma disputa acirrada abalaram os mercados financeiros, e os investidores começaram a pesar a possibilidade de o empresário de Nova York vencer no dia 8 de novembro.
Ações, dólar e petróleo caíram em todo o mundo na quarta-feira, e apostas seguras como o ouro e o franco suíço subiram. Hillary tem sido apontada como a candidata que manteria o status quo, um fator importante para os mercados financeiros, que normalmente não gostam de incertezas.
Fazendo campanha em Pensacola, na Flórida, Trump previu que irá vencer, dizendo a seus apoiadores em um comício a céu aberto: "Já dá essa sensação, não dá?".
"Temos que ir devagar e sempre, devagar e sempre. Certo, não perca o foco, Donald, não perca o foco. Não divague, Donald, devagar e sempre", disse o magnata, cuja campanha foi prejudicada em algumas ocasiões por comentários imprevistos e controversos.
Trump argumentou que Hillary não tem qualificação para liderar o país, chamando-a de "totalmente desequilibrada".
Falando a apoiadores em Las Vegas, Hillary culpou Trump por lançar os cidadãos uns contra os outros, citando sua retórica sobre grupos como muçulmanos e mexicanos-norte-americanos. Trump, disse ela, está "falando do que não conhece", e classificou suas propostas de política externa como "incrivelmente perigosas".
O nervosismo dos investidores cresceu nos últimos dias diante da possibilidade de uma vitória de Trump, dada a incerteza de sua postura em temas que incluem política externa, relações comerciais e imigrantes.
A posição de Hillary é mais sólida do que as pesquisas nacionais levam a crer, levando em conta que a corrida é decidida pelo Colégio Eleitoral e seu sistema de contagem de vitórias Estado a Estado. A conquista da presidência exige uma maioria de 270 votos no Colégio, e os democratas têm uma vantagem consolidada, já que Estados como Califórnia e Nova York tradicionalmente votam em democratas.
(Reportagem adicional de Doina Chiacu e Steve Holland, em Washington; Jamie McGeever, em Londres; e Saqib Iqbal Ahmed, em Nova York)
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