Terça-feira, 5 de junho de 2018 - 07h19
O Irã está disposto a retomar seu programa nuclear e aumentar sua capacidade de enriquecer urânio. O líder do país, Ayatollah Khamenei, disse que está preparado para retomar as atividades, caso o acordo nuclear de 2015 falhe. No início do mês passado, o presidente americano Donald Trump anunciou a saída do acordo. Desde então, líderes europeus se esforçam para mantê-lo.
Khamenei impôs condições aos países europeus para que o acordo siga valendo. Entre elas, está a obrigatoriedade de os europeus protegerem as vendas de petróleo iraniano das sanções dos Estados Unidos e comprarem petróleo iraniano; bancos europeus devem proteger o comércio com o Irã; Reino Unido, França e Alemanha devem se comprometer a não buscar negociações sobre o programa de mísseis balísticos do Irã, exigidas pelos americanos.
O líder supremo do Irã afirmou que, se Reino Unido, França e Alemanha não puderem atender às demandas, o país irá retomar sua capacidade de produzir hexafluoreto de urânio, um ingrediente chave para o enriquecimento.
De acordo com a agência de notícias britânica BBC, o Irã pode comunicar sua decisão ainda hoje (5) à agência nuclear das Nações Unidas (Agência Internacional de Energia Atômica - Aiea).
Behrouz Kamalvandi, porta-voz da agência nuclear iraniana, afirmou que o país deve entregar uma carta à agência nuclear da ONU, em Viena, informando sobre a decisão.
Apesar da forte pressão sobre os europeus, nem o próprio Khamanei parece convencido de que a Europa conseguirá cumprir as exigências. O receio de uma escalada da violência na região e o desencadeamento de uma possível guerra preocupam especialistas em todo o mundo.
Histórico
Mês passado, o presidente Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear vigente desde 2015, assinado com Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha.
A decisão foi tomada apesar de o Irã vir cumprindo o acordo corretamente, conforme atestado pela Agência Internacional de Energia Atômica.
Sob o acordo, o enriquecimento de urânio do Irã era estritamente limitado, retirando sua capacidade de produzir armamento nuclear. Em troca, o país recebia alívio de sanções. Após a saída dos EUA, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que os EUA vão voltar a impor sanções ao Irã.
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, lançou-se em um esforço diplomático para persuadir os outros signatários do acordo a se manterem. Ele acusou os EUA de uma "retirada ilegal" do acordo e de "métodos de intimidação".
O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu
DNIT assegura que ponte binacional em Guajará-Mirim, vai sair
Veja a reportagem:
Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global
Ponto de encontro ideal para ações de relacionamento e prospecção de parcerias, além de atualização das tendências do mercado farmacêutico, a CPhI r
Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu na última quarta-feira (22), a visita do embaixador da