Sábado, 11 de junho de 2016 - 17h44
A ministra para as Reformas Constitucionais e Relações com o Parlamento da Itália, Maria Elena Boschi, informou hoje (11) que deseja convocar uma espécie de força-tarefa para combater os casos de assassinatos de mulheres na Itália. "Estamos preparando a equipe e quero incluir alguns consultores. Há fundos de 12 milhões de euros para isso e nós podemos fazer muito", disse Boschi ao jornal Corriere della Sera.
Ao ser questionada se o problema para combater os crimes eram as leis, a ministra enfatizou a formação e a educação dada pelas famílias. "Para derrotar o feminicídio é preciso começar pelas famílias. Se olharmos com frieza os dados do Ministério do Interior, vemos que nos cinco primeiros meses de 2016 o fenômeno diminuiu 20% na comparação com 2015. Esses números devem guiar, mas não servem para nada diante de uma mãe, de um irmão ou de uma amiga", ressaltou.
Segundo a ministra, considerada o braço direito do primeiro-ministro Matteo Renzi, houve avanços na questão na Itália e agora os policiais e as equipes de segurança "têm mais consciência e são mais atentas às vítimas de 'stalking' [perseguição] e de violência".
Apesar dos dados oficiais apontarem uma queda no número de feminicídios, desde o início de 2016 51 mulheres perderam a vida por ação violenta de seus parentes ou de atuais ou ex-companheiros, segundo dados da Telefone Rosa, associação especializada no apoio às mulheres.
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