Domingo, 25 de novembro de 2018 - 15h44
O prefeito de Buenos Aires, Horácio Rodriguez Larreta,
responsabilizou neste domingo (25) a “máfia das barras bravas (torcidas
organizadas)” do futebol argentino pelos atos de violência no sábado (24), que
levaram à suspensão da final da Taca Libertadores. Milhares de torcedores
passaram dois dias indo ao Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, para
vê-lo disputar o “jogo do século” contra o rival histórico, Boca Juniors. Mas
em ambas as ocasiões tiveram que voltar para casa porque, segundo as autoridades
que organizaram a partida, não estavam dadas as condições para o jogo.
A suspensão da “grande final”, anunciada hoje repercutiu fora do
mundo do futebol, porque ocorreu menos de uma semana antes da cúpula do G-20,
em Buenos Aires. No dia 30 de novembro, os lideres das 20 maiores economias do
mundo – entre as quais Estados Unidos, Rússia e China – se reúnem na capital
argentina.
O governo do presidente Mauricio Macri - que foi presidente do
Boca antes de entrar para a politica - vem garantindo que está em condições
para protegê-los de possíveis manifestações violentas, como as que ocorreram na
última cúpula, na Alemanha.
“Tem algo que é muito difícil combater: a estupidez humana”,
disse Rodriguez Larreta, em entrevista coletiva, para assegurar que mais medidas
de segurança haviam sido tomadas para proteger os jogadores e torcedores. Ele
acusou a torcida organizada do River Plate de ter apedrejado o ônibus, que
levava o time do Boca Juniors ao estádio, no sábado (24). O capitão xeneize
(denominação argentina para os torcedores da equipe Boca Junior), Pablo Perez,
foi ferido no olho. A polícia tentou dispersar os atacantes com bombas de gás
lacrimogênio e gás pimenta, afetando também os próprios jogadores.
Segundo Larreta, a agressão está diretamente relacionada à
batida que a polícia deu na casa do chefe da torcida organizada do River - e
que resultou na apreensão de 300 entradas e o equivalente a R$ 1milhão. “Vamos
combater a fundo as barras bravas, custe o que custar”, disse, ao acrescentando
que a máfia da torcida organizada esta “enquistada no futebol argentino há 50
anos”.
Nas ruas de Buenos Aires, torcedores decepcionados reclamavam da
falta de respeito. Depois dos incidentes de sábado, a Conmebol insistiu que o
jogo fosse realizado. Mas os dois times fizeram um acordo de cavalheiros, para
supendê-lo. O Boca disse que não jogaria sem seu capitão e o River tampouco
queria enfrentar um adversário nestas condições. A partida foi remarcada para
este domingo (25) e, mais uma vez, as portas do Estádio Monumental se abriram
para os torcedores, que voltaram a fazer fila. Desta vez, menos entusiasmados
do que na véspera.
Ricardo Moneta e o amigo Arturo Rondelli viajaram de ônibus, da
província de Missiones, só para ver o jogo. “Estávamos cansados, depois de ficar
cinco horas ao sol no sábado, só para saber que foi a toa – porque a partida
foi suspensa”, disse Moneta. “Mas voltamos ao estádio (neste domingo) porque já
tínhamos gasto dinheiro em entradas, em passagem e em hospedagem. Não queríamos
voltar para casa sem ver o jogo do século”, disse Moneta.
Mas depois que as portas do estádio já tinham sido abertas, veio
a notícia que a Conmebol suspendeu o jogo porque os dois times não estavam em
condições de igualdade para disputá-lo.
Os presidentes do Boca Juniors e River Plate foram convocados
para uma reunião na terça-feira (27), no Paraguai, sede da Conmebol, para
acertar uma nova data. Mas só a partir do dia 1 de dezembro, quando termina a
Cúpula do G-20.
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