Domingo, 23 de setembro de 2018 - 21h08
LONDRES (Reuters) - Os mercados financeiros precisam se preparar para um longo período de turbulência, à medida que mais bancos centrais do mundo começam a encerrar programas de incentivo e a elevar as taxas de juros, disse o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) em seu último relatório.
Uma década após o colapso do Lehman Brothers que desencadeou a crise bancária global, o banco baseado na Suíça, considerado o "banco dos bancos centrais", comparou a volatilidade do mercado este ano à reação de um paciente que acabou de sair de um remédio forte.
O relatório indica que poderá haver mais turbulência à frente, com as taxas dos EUA provavelmente subindo, as preocupações com a guerra comercial aumentando, o Banco Central Europeu prestes a encerrar seu programa de impressão de dinheiro e mercados emergentes problemáticos tendo que elevar as taxas de juros.
"Os formuladores de políticas e os mercados devem se preparar para uma convalescença demorada e agitada", alertou o chefe do Departamento Econômico e Monetário do BIS, Claudio Borio.
A liquidação nos mercados emergentes desde o final de janeiro já se equiparou àquele vista há cinco anos durante o "taper tantrum", episódio no qual os investidores começaram a se assustar com a vida sem incentivos do Federal Reserve norte-americano.
Isso provou ser um obstáculo de curto prazo para os mercados, mas o BIS vê esse episódio como algo mais lento, cuja duração dependerá em parte se as recessões começarem a atacar, como alguns economistas agora temem.
Espera-se que os bancos centrais ajam com cuidado. O fim iminente do plano de compra de títulos do BCE, de 2,5 trilhões de euros, será amortecido, enquanto o Banco do Japão fica ainda mais para trás no processo.
Mas ainda há muito para os mercados se preocuparem.
Os valores das ações de Wall Street subiram ainda mais, alcançando novos picos históricos.
A volatilidade manteve-se baixa e os "prêmios pela maturidade"' do mercado mantiveram-se altamente comprimidos. Os spreads de crédito para empresas mais arriscadas de 'alto rendimento' têm pairado em torno de níveis que eram prevaleciam pouco antes da crise financeira global de 2007-08.
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