Terça-feira, 22 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Mundo - Internacional

UE discute intervenção militar e mais sanções à Líbia


 
Renata Giraldi
Agência Brasil

Brasília – A adoção de intervenção militar na Líbia e a imposição da exclusão aérea no país são temas da reunião extraordinária que ocorre hoje (11) em Godollo, na Hungria. Os ministros das Relações Exteriores dos 27 países que integram a União Europeia (UE) discutem essas alternativas e mais a possibilidade de ampliar as sanções econômicas ao governo do presidente líbio, Muammar Khadafi. Atualmente há um embargo à venda de armas aos líbios.

Ontem (10), o Parlamento Europeu aprovou resolução recomendando a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Por essa decisão, o espaço aéreo líbio deverá ser monitorado e controlado por forças estrangeiras. No entanto, os europeus associaram a medida ao aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No passado, o regime do Iraque ficou 12 anos sob a imposição de uma zona de exclusão do espaço aéreo e o Kosovo passou três anos em situação semelhante. A proposta é defendida pelos governos da França, da Inglaterra e da Alemanha. Os Estados Unidos informaram que seguirão o que as Nações Unidas definirem.

Os chanceleres discutirão a possibilidade de intensificar as sanções econômicas ao regime de Khadafi. Uma das alternativas é estender as restrições a operações bancárias. Por enquanto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a União Europeia aprovaram o embargo à venda de armas aos líbios.

Ontem, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que há disposição de usar mais embarcações para assegurar a fiscalização ao cumprimento do embargo para a venda de armas à Líbia. No entanto, a Otan disse que só vai tomar essa decisão se as Nações Unidas autorizarem a medida.

A reunião dos chanceleres será utilizada também para analisar o que representantes de Khadafi conversaram com líderes políticos de Portugal, de Malta e da Grécia. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, negou-se a conversar, por telefone, com o presidente líbio, informando que o momento era inadequado.

Para o Brasil, quaisquer medidas adotadas em relação à Líbia devem ser determinadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o governo brasileiro apoia as manifestações ocorridas não só na Líbia, mas também em outros países do Norte da África e do Oriente Médio.

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, a representante do Brasil, embaixadora Maria Luiza Viotti, votou favoravelmente ao embargo à venda de armas para os líbios. Na América Latina, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defende que uma comissão externa negocie a paz na Líbia. Porém, a oposição a Khadafi não aceita a proposta de Chávez. Desde o último dia 15, há conflitos na Líbia.

Gente de OpiniãoTerça-feira, 22 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Entenda o conclave, ritual de escolha do novo papa no Vaticano

Entenda o conclave, ritual de escolha do novo papa no Vaticano

O conclave é o ritual secular que marca a eleição dos novos papas. A palavra vem do latim cum clave - fechado a chave – e remete à votação secreta q

Papa Francisco morre aos 88 anos; conheça a trajetória do pontífice

Papa Francisco morre aos 88 anos; conheça a trajetória do pontífice

O papa Francisco morreu às 7h35, horário de Roma, desta segunda-feira (21), no Vaticano, em Roma. O anúncio da morte foi feito pelo Camerlengo Kevin

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu

Gente de Opinião Terça-feira, 22 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)