Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Mundo - Internacional

UE discute intervenção militar e mais sanções à Líbia


 
Renata Giraldi
Agência Brasil

Brasília – A adoção de intervenção militar na Líbia e a imposição da exclusão aérea no país são temas da reunião extraordinária que ocorre hoje (11) em Godollo, na Hungria. Os ministros das Relações Exteriores dos 27 países que integram a União Europeia (UE) discutem essas alternativas e mais a possibilidade de ampliar as sanções econômicas ao governo do presidente líbio, Muammar Khadafi. Atualmente há um embargo à venda de armas aos líbios.

Ontem (10), o Parlamento Europeu aprovou resolução recomendando a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Por essa decisão, o espaço aéreo líbio deverá ser monitorado e controlado por forças estrangeiras. No entanto, os europeus associaram a medida ao aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No passado, o regime do Iraque ficou 12 anos sob a imposição de uma zona de exclusão do espaço aéreo e o Kosovo passou três anos em situação semelhante. A proposta é defendida pelos governos da França, da Inglaterra e da Alemanha. Os Estados Unidos informaram que seguirão o que as Nações Unidas definirem.

Os chanceleres discutirão a possibilidade de intensificar as sanções econômicas ao regime de Khadafi. Uma das alternativas é estender as restrições a operações bancárias. Por enquanto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a União Europeia aprovaram o embargo à venda de armas aos líbios.

Ontem, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que há disposição de usar mais embarcações para assegurar a fiscalização ao cumprimento do embargo para a venda de armas à Líbia. No entanto, a Otan disse que só vai tomar essa decisão se as Nações Unidas autorizarem a medida.

A reunião dos chanceleres será utilizada também para analisar o que representantes de Khadafi conversaram com líderes políticos de Portugal, de Malta e da Grécia. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, negou-se a conversar, por telefone, com o presidente líbio, informando que o momento era inadequado.

Para o Brasil, quaisquer medidas adotadas em relação à Líbia devem ser determinadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o governo brasileiro apoia as manifestações ocorridas não só na Líbia, mas também em outros países do Norte da África e do Oriente Médio.

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, a representante do Brasil, embaixadora Maria Luiza Viotti, votou favoravelmente ao embargo à venda de armas para os líbios. Na América Latina, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defende que uma comissão externa negocie a paz na Líbia. Porém, a oposição a Khadafi não aceita a proposta de Chávez. Desde o último dia 15, há conflitos na Líbia.

Gente de OpiniãoTerça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

Marcos Rocha faz discurso firme na COP29 e desafia o mundo a agir pela Amazônia: “Quem pagará para que a floresta fique em pé?”

O Governador de Rondônia, Marcos Rocha, protagonizou um dos momentos mais marcantes da COP29, realizada no Azerbaijão, ao unir palavras e imagens qu

Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global

Biolab reforça foco em inovação em participação na CPhI, evento farmacêutico global

Ponto de encontro ideal para ações de relacionamento e prospecção de parcerias, além de atualização das tendências do mercado farmacêutico, a CPhI r

Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil

Presidente da FIERO recebe visita do embaixador da Áustria no Brasil

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, recebeu na última quarta-feira (22), a visita do embaixador da

Gente de Opinião Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)