Segunda-feira, 6 de abril de 2009 - 06h33
Devido ao grande acúmulo de água em pouco tempo, lagos e represas estouraram no interior do município. Córregos e igarapés transbordaram sob as estradas deixando famílias isoladas. Na cidade, a enxurrada invadiu casas e lojas espalhando muita lama e deixando a população apavorada. Também choveu torrencialmente em parte de Ministro Adreazza, Presidente Médici e Urupá.
Daniel Panobianco - A maior chuva do ano provocou um rastro de destruição na segunda maior cidade de Rondônia na tarde deste domingo. Em grande parte de Ji-Paraná, a tempestade inundou diversas casas e lojas, além de deixar ruas e avenidas completamente intrafegáveis. Ao todo, mais de 50 pontos de alagamentos foram computados no perímetro urbano.
O tempo abafado do inicio da manhã já denotava que a situação iria mudar horas adiante. E não bastou muito, pouco depois das 14h40min (local), o céu fechou completamente na região central de Rondônia e a água caiu sem dó nem piedade. Em apenas 60 minutos, o volume de chuva registrado em 4 estações pluviométricas variou entre 80 e 95 milímetros. O maior acumulado ocorreu na estação da ANA (Agência Nacional de Águas), com 95 mm. Já no bairro Nova Brasília, foram 87 mm. A média mensal de chuva na região para o mês de abril é de 209,8 mm, ou seja, em apenas uma hora, choveu mais de 45% de todo o volume de chuva esperado para o mês. Para a média climatológica de uma determinada região do mundo, leva-se em consideração um prazo mínimo de 30 anos de coleta de dados. A atual climatologia utilizada pela OMM (Organização Meteorológica Mundial) é regida pelo período de 1961 a 1990.
Nos dois distritos da cidade houve registro de muitos pontos de alagamentos, sendo os mais graves, atingindo um maior número de residências, no Segundo Distrito próximo aos córregos que cortam os bairros. Na Vila Jotão, o conhecido ponto de alagamento próximo ao Shopping Cidadão não pôs resultado positivo contra enchentes na construção das galerias pluviais feitas pela prefeitura. A água subiu acima das calçadas invadindo o comércio local, como lojas de departamento, concessionárias de automóveis e um hotel.
Em diferentes pontos do município de Ji-Paraná, córregos transbordaram invadindo estradas e deixando famílias isoladas. Um córrego localizado a norte da cidade, próximo a Linha-208 e travessa conhecida localmente por Km-4, a água subiu mais de 2,50 metros passando por cima da ponte.
Na mesma região, uma lagoa não suportou o grande volume d' água vindo a romper-se no inicio da noite. A força da correnteza arrastou árvores e cercas.
Em outro ponto, já na direção do distrito de Nova Londrina, uma represa também não suportou o volume da forte chuva. Parte do setor de escoamento conhecido localmente por Gleba-G ficou completamente inundado. Em outras estradas e linhas de acesso, pontes e bueiros foram carregados pela enxurrada.
A tempestade também provocou estragos em Presidente Médici, Urupá e Ministro Andreazza, com alagamentos em estabelecimentos comerciais e casas.
(Dados: ANA - CPTEC/INPE - Efraim Caetano)
Fonte: De olho no tempo
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