Sexta-feira, 13 de junho de 2014 - 18h52
Nesta última quinta-feira (12), o clima de Copa do Mundo se espraiou por todo o país. Do maior - onde aconteceu a cerimônia oficial de abertura do mundial - ao mais remoto município brasileiro, o clima era só: torcer pela seleção brasileira. Pelas ruas e praças, a população desfilou vestindo a camisa verde e amarela e aguardava ansiosa para ver a Seleção Brasileira entrar em campo. Nos bares da cidade, em clubes ou mesmo em casa, reunidos com amigos e familiares, grupos se concentravam, eufóricos, para ver a abertura oficial do Mundial e o Selecionado Canarinho.
Na cidade Pérola do Mamoré – hoje, esteticamente muito longe dessa alcunha – o torcedor guajaramirense se reuniu na Praça Jorge Teixeira, localizada na Av. 15 de Novembro, em frente à Prefeitura, onde há instalados, ao arrepio do Código de Postura, contradizendo toda e qualquer recomendação de bom senso, higiene e acomodações decentes, vários bares, lanchonetes, quitandas e vendedores ambulantes. Desde cedo a expectativa era grande, tanto para torcedores, ávidos pelo momento de fazer explodir no peito o grito de gol, como para os proprietários, ávidos em vender. A Praça Governador Jorge Teixeira foi o nosso ‘Itaquerão’. ‘Lotou a até a tampa’.
Por volta do meio dia várias lojas já estavam com as portas fechadas. As ruas da cidade ficaram vazias. Nas residências ou em bares, o torcedor já estava a posto, aguardando o grande momento, vestido as cores verde e amarela, pronto para desempenhar seu papel de brasileiro fanático por futebol e apaixonado pela Seleção Brasileira.
E rolou o jogo Brasil X Croácia. Neste momento somos duzentos milhões de técnicos avaliando jogadores, lances de jogadas e a seleção. O Brasil começou mal a partida e o nervosismo era evidente. Dominou a maior parte do jogo e jogou melhor, o que não quer dizer que jogou bem. Atacou muito mais e merecia a vitória sim, diante da Croácia que, realmente, apresentou um futebol de excelente nível técnico.
O torcedor sofreu no primeiro tempo, com aquele fatídico gol contra. Resumo da ópera: com talentos individuais ou coletivos, combinando táticas e jogadas ou não, com ou sem a ajuda do juiz, a vitória veio. Veio e trouxe o alívio no final do jogo. Trouxe a festa, a alegria e as cores verde e amarela. E o ‘Itaquerão de Guajará’ transbordou de alegria, suscitando no peito de cada perolense, o orgulho de ser brasileiro.
Fonte: Ariel Argobe
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