Segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 - 16h30
Tudo indica, que mais, uma vez os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré serão relegados ao isolamento geográfico e, assim, sofrer todas as difíceis consequências que tal situação poderá acarretar: desabastecimento total, caos na saúde, preços altos, dentre tantos outros transtornos.
Porém, desta vez a culpa do estado de bloqueio não serão mais atribuídas às cheias dos rios Madeira, Mamoré, Araras e Ribeirão, mas sim, pela inexistência de manutenção das centenárias e lendárias pondes da histórica Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, erguidas sobre os rios Araras e Ribeirão.
O descaso total. A continuar assim, em curtíssimo espaço de tempo não será mais possível o acesso aos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, ou mesmo acessar Porto Velho, capital do Estado, via BR 425, por conta da precária situação dos pranchões fixados sobre a estrutura de ferro das pontes erguidas há mais de cem anos sobre os Rios Araras e Ribeirão, que estão completamente danificados ou mesmo soltos, o que tem dificultado a passagem de veículos pequenos, colocando em risco a vida de passageiros e motoristas.
Novamente, as populações dos dois municípios, distritos, sitiantes e comunidades rurais localizadas ao longo da BR 425 – no trecho entre Guajará e Ponte do Araras – estão nas mãos de autoridades insensíveis, omissas e descompromissadas com suas obrigações, que deixam de fazem a manutenção da estrutura de madeira que permite a passagem de veículos de passageiros e cargas sobres as históricas pontes da EFMM.
Fonte: Ariel Argobe
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