Quinta-feira, 10 de junho de 2010 - 10h41
Os vereadores da Câmara Municipal de Porto Velho disseram ao povo, terça feira à tarde, que sim, ainda é possível salvar o Abunã. A resposta dada à indagação da comunidade reunida na Escola Municipal Marechal Rondon, no dia 8, em Sessão Especial Popular Itinerante, solicitada pelo vereador Zequinha Araújo(PMDB) e presidida pelo pastor Delso Moreira(PRB), encheu de esperanças uma vila que sofre a decadência do abandono do poder público, segundo afirma seus moradores.
Numa fala apaixonada, o ex-administrador Lélio Ibanez desfiava as necessidades dos habitantes do Distrito de Abunã, o mais antigo núcleo urbano do município de Porto Velho, que viveu seu tempo áureo como entreposto de comercialização da borracha às margens da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e do Rio Madeira. E a cada afirmativa, perguntava em tom inquiridor e severo: ainda dá para salvar o Abunã?
As carências
Sem médico, sem enfermeiro, sem acesso à escola no inverno – por conta de uma imensa vala na frente do prédio que enche e transborda para dentro do prédio -, sem estradas para escoar a produção, com transporte escolar insuficiente, enfrentando problema de lixo urbano, de iluminação pública e com ruas sem asfalto ou encascalhamento e lixo acumulado, o Distrito de Abunã têm, num recente frigorífico ali construído, um fio de esperança de que um novo tempo esteja pra chegar.
Zequinha declarou que a reunião era para os vereadores e os representantes do executivo ouvir mesmo o que a população tinha pra falar. “Isto é cidadania. E nos estamos aqui para ouvir e levar a voz do povo lá pra cima, pra quem tem o poder de realizar e fazer”. Estavam presentes os vereadores Chico Caçula(PDT), jurandir Bangala e Cláudio Carvalho(PT), Cláudio da Padaria(PC do B) e Ramiro Negreiros(PMDB).
A resposta do governo
Os representantes do governo municipal, entre eles os secretários Marcelo Fernandes, da Semob e José Wildes, da Semagric, discorreram sobre o que suas pastas farão na área de Abunã. Marcelo anunciou que realizará 132 km de estradas entre recuperação e aberturas este ano. Prometeu resolver o problema da vala da escola e mais alguns benefícios urbanos. Wildes informou sobre o trabalha que realiza para melhorar as condições de trabalho e de melhoria da renda dos agricultores, especialmente aqueles envolvidos com a agricultura familiar.
Os representantes da Semusa, Semed e da secretaria especial dirigida por Pedro Beber se pronunciaram sobre as ações de suas pastas. Mas a soma de tu do é muito tímido para uma vila sedenta de atenção. Inclusive que cobra uma maior participação no bolo das verbas compensatórias das usinas hidroelétricas do Madeira. Lélio diz que somente R$ 500 mil. O representante de Beber contstou afirmando que é mais de R$ 1 milhão. Mesmo assim, muito pouco para quem vai sofrer impactos diretos por habitarem à margem do rio.
A mea culpa do líder
O líder da bancada do PT na Câmara, vereador Cláudio Carvalho, confessou a meã culpa diante do povo: “realmente algumas vezes passei aqui direto para outras vilas onde tenho conhecidos. Não parava no Abunã. Mas agora vocês podem contar comigo. E vou, junto com Zequinha e todos os vereadores, levar todos esses problemas e defender a solução deles junto ao prefeito Roberto Sobrinho. Isso eu garanto pra vocês. E vamos rediscutir também, as verbas de compensações. Abunã tem direito a uma participação maior”
Bengala lembrou que foi por 10 anos, administrador do Jacy-Paraná. Solidarizou-se com o administrador do Abunã, Sérgio Augusto Lima que não tem nenhum auxiliar, nenhuma sala, nenhuma mesa, nem nenhuma bicicleta para se locomover e trabalhar. Entretanto, tem que ajudar a todos e resolver todos os problemas da sua comunidade.
A lei do Bengala
“Foi por isso que apresentei uma lei na Câmara e os companheiros vereadores me ajudaram e aprovaram, criando orçamento e recursos, dando liberdade de ação para que o administrador, que é um representante direto do prefeito, possa realizar as coisas e não ande se humilhando de pires na mão pedindo de um e de outro para poder tirar um entulho da rua ou mandar um doente pra cidade”. E concluiu: “é pouco, mais no próximo ano já poderão contar com esse apoio que, durante 10 anos, assim como vocês até agora, eu nunca tive. Mas vocês terão, porque eu sei o quanto é sofrido esse trabalho”.
Fonte: Osmar Silva DRT1035
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