Terça-feira, 14 de outubro de 2014 - 17h10
Numa sessão tensa, realizada na noite de ontem, segunda-feira (13), com o plenário tomado por mais de 400 pessoas, os vereadores de Cacoal aprovaram a criação de uma Comissão Processante para apurar possíveis irregularidades contra o prefeito Padre Franco, com vista a cassação de seu mandato. O motivo desta celeuma é um Decreto do prefeito estabelecendo estado de perigo iminente, que serviu de base para a transferência do Hospital Unidade Mista, que havia sido interditado por determinação judicial em ação ingressada pelo Ministério Público, para o Hospital São Daniel Comboni. Ao todo, foram transferidos aproximadamente 80 pacientes.
Os vereadores alegaram que um documento encaminhado pelo Ministério Público à Câmara dos Vereadores aponta possíveis irregularidades no processo de transferência, como não ter consultado o Conselho Municipal de Saúde sobe o Decreto e o horário da transferência dos pacientes, que ocorreu durante a noite. A Procuradoria do Município alega que não há previsão legal de obrigatoriedade dessa consulta e que transferência poderia ser feita a qualquer horas do dia ou da noite, de acordo com as necessidades dos pacientes; além disso a noite é mais confortável e seguro para os pacientes, pois o calor é menor e tem menos trânsito.
A administração se mostrou surpresa com a postura dos vereadores, pois no último dia 15 de setembro dez deles assinaram um documento favorável à transferência da Unidade Mista para o São Daniel Comboni, apenas os vereadores Rafael Evangelista e Maria Simões não assinaram. Mais surpresa causou a postura de alguns vereadores, que em discurso disseram aplaudir a medida do prefeito, mas depois votaram pela criação da Comissão. Para o presidente do PT, Pastor José Ilson, fica parecendo que os vereadores armaram uma armadilha para o prefeito Padre Franco, incentivando ele a fazer a transferência para depois usarem justamente esse motivo para criar uma Comissão Processante e tentar cassar o mandato prefeito.
Vários sindicalistas acompanharam a votação, como presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais (STTR) Paulino Favoretto, o representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAGRO) José Cícero Alves e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Itamar Ferreira, que ficaram indignados com os vereadores, especialmente os do PT. Para o presidente da CUT, "crime é se ter uma unidade hospitalar de alto padrão, com 25 mil metros quadrados, que estava sendo utilizado por apenas três pacientes, totalmente ociosa; sendo que os pacientes serão despejados para atender os interesses de uma associação composta por meia dúzia de pessoas que não representam nada e nem ninguém". Os sindicalistas vão iniciar uma ampla campanha de esclarecimento e mobilização da população de Cacoal e Região.
Fonte: CUT RO
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