Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 - 17h27
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido interesse em tematizar os motivos que provocaram o 25 de novembro. Uma tal discussão poderia levar o povo a pôr-se questões que comprometeriam muitos dos actores do poder e poderia levar ao descompromisso de muitos dos propagandistas partidários.
A sociedade portuguesa com o 25 de abril passou a ser controlada pela esquerda, vivendo no equívoco de que o pensar transmitido pelos órgãos de informação corresponde à normalidade do pensar e não a uma realidade manipulada transmitida. Passou-se a valorizar o progressismo marxista e a desdenhar de valores conservadores e assim a viver numa sociedade com dois pesos e duas medidas com peso dominante à esquerda.
Apesar de grandes intelectuais, a sociedade portuguesa não teve a oportunidade de assistir a um discurso controverso e equilibrado de valores de esquerda e de valores da direita conservadora, ficando assim condicionada ao pensar esquerdista. Na ribalta televisiva têm figurado sobretudo os acólitos de um Abril do sol vermelho e protagonistas das coordenadas de um Estado cativo. Como resultado temos uma mentalidade popular que não anda longe do pensamento único.
Agora assiste-se a contrarreações políticas o que é muito natural e saudável numa sociedade que foi sistematicamente desinformada e na consequência deturpada.
O 25 de Novembro veio corrigir um pouco a direção da história portuguesa, mas as instituições políticas e a generalidade dos órgãos estatais continuaram a manter o objetivo mencionado no prólogo da Constituição Portuguesa, cuja finalidade é fazer de Portugal uma sociedade totalitária socialista.
O seguidismo que justamente se condena no regime de Salazar continua a ser o mesmo no novo regime político. É o vírus do "Maria vai com as outras" e que os poderosos da globalização hoje mais que nunca propagam sistematicamente de cima para baixo.
A respeito da História mal contada:
Documentos importantes: https://www.facebook.com/
e de grande importância: https://www.youtube.com/watch?
É fatídico o destino das populações ao serem obrigadas a seguir o pensar ditado pelos sedutores do poder.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
POVO EUROPEU INDUZIDO EM ERRO PELOS MEDIA NA SUA NARRATIVA SOBRE AS ELEIÇÕES NOS EUA
Para grande surpresa dos cidadãos europeus os americanos deram uma vitória clara aos Republicanos tendo estes conseguido um avanço de 4,5 milhões de votantes em relação aos democratas (socialistas).
Os meios de comunicação europeus ao tomarem partido pelos democratas, favorecendo nas avaliações o partido de Kamala Harris e demonizando Donald Trump fixando-se no que este tem de bizarro, falharam o ideal da informação isenta que deveria centrar-se nas políticas subjacentes ao programa republicano e democrata!
Atendendo ao resultado das eleições, Media e institutos de sondagens revelaram estar muito distantes da realidade político-social americana; o que se torna muito grave é o facto de as agências de informação europeias terem induzido os espectadores e os leitores em erro sabendo, de antemão que, à posteriori, não serão chamados à responsabilidade pelos cidadãos, apesar do seu timbre mais propagandista que informativo. Apesar de melhor conhecimento, persistiram em confundir os interesses do povo americano com supostos interesses partidários da União Europeia, o que implicou uma política de desinformação, de desrespeito e abuso das populações europeias em geral.
Mais uma vez se verificou que a vontade informativa de cunho socialista domina Bruxelas e seus multiplicadores nos estados parceiros europeus. Perante o resultado das eleições tudo mostra que a opinião pública foi deformada e que de uma maneira geral o jornalismo é cego e partidário quando se trata de informações relativas a conservadores e progressistas; tem a justifica-los o relativismo gnóstico que vive da confusão da falsidade com verdade e se concretiza numa política de informação pós-fáctica.
O resultado mostra que a maioria do povo americano não é socialista embora os meios de comunicação social se encontrem, tal como na Europa nas mãos da esquerda: temos assim o fáctico a ser substituído pela sua interpretação apresentada ao público como factual
Contra todas as espectativas do jornalismo europeu, os republicanos passaram a ter a maioria nas diferentes instituições do poder político: Senado, Câmara dos Representantes e Presidência.
Uma Licão: o espectador e o ouvinte têm de se questionar sobre quem os informa, que motivo e posição representa e que modelo político pretende. Embora as forças de esquerda dominem a informação, o povo americano mostrou-se superior a elas demostrando que estavam erradas nas suas avaliações e prognoses.
Republicanos, de cunho capitalista, defendem a independência dos cidadãos perante o Estado enquanto o socialismo favorece mais controlo do estado sobre os cidadãos quartejando-lhes a liberdade. Naturalmente, a liberdade favorece os mais fortes o que pressupõe e justifica a intervenção mediadora do Estado com medidas reguladoras e protetoras dos mais precários.
Agora que caminhamos para um mundo multipolar os EUA perderão a sua hegemonia global e naturalmente continuarão a pressionar a União Europeia para esta se militarizar mais e os americanos poderem deslocar meios para intensificarem a sua presença militar no índico-pacífico.
Com o governo de Trump, os EUA continuarão mais interessados no espaço índico-pacífico, o que obrigará a Europa a ter de se entender com o seu parceiro geográfico natural que é a Rússia. Apesar de erros e confusões será de crer que políticos não queiram envolver a Europa em futuras guerras a desenrolarem-se no espaço asiático.
O púbico europeu foi embrulhado com a narrativa Corona e depois enganado com a narrativa da Invasão da Ucrânia e começo da guerra a 22 de fevereiro 2022 quando a guerra tinha começado, depois de preparada, em 2014 e, como se vê, pela atitude de políticos e jornalismo europeu; o cidadão terá que começar a pensar por si e não pensar só pela cabeça dos outros. .
É chegada a hora de pedirmos mais responsabilidade aos nossos governantes e ao nosso jornalismo. Só assim poderemos ter esperança num povo mais crítico e consciente. Doutro modo chegaremos a um ponto em que o povo já não se interessará por liberdade nem democracia, mas apenas por segurança.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=
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