Terça-feira, 29 de abril de 2025 - 07h39
Com asco,
tomei conhecimento de inopino, pela mídia, dia 28.04.2025, de uma notícia que
me causou grande estranheza e preocupação:
A nova
camisa reserva da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 será
vermelha. Como assim?
Onde fica o respeito às nossas tradições e ao
legado do nosso Rei do Futebol, Pelé? O maior jogador do mundo de todos os
tempos, que vestiu com orgulho a amarelinha tetracampeã, assim como Garrincha e
tantos outros ídolos que deram suas vidas pela nossa seleção?
Assegura o Estatuto, da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) que trata sobre as cores da camisa da Seleção Brasileira, ou
seja o artigo 13, inciso III, do Capítulo III do estatuto da entidade,
que os uniformes da Seleção Brasileira, devem obedecer às cores existentes na
bandeira da CBF, que são azul, amarelo, verde e branco.
Porém em casos excepcionais, para o uso de outras
cores ocorre apenas em casos de modelos comemorativos, que precisam ser
aprovados pela diretoria da CBF, a saber (...)
“III – os uniformes obedecerão às cores existentes
na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo,
podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela
Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as
cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos
comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria
A cor amarela da camisa titular é um símbolo
nacional, carregado de história, conquistas e identidade. A camisa azul sempre
foi a cor tradicional da camisa reserva, com exceções pontuais para campanhas
específicas, como a camisa preta usada em ação contra o racismo em 2024.
A mudança de inopino para o vermelho, uma cor que
não está presente na bandeira do Brasil nem no estatuto da CBF, que determina
que os uniformes devem seguir as cores da bandeira nacional (verde, amarelo,
azul e branco), quebra uma tradição histórica e pode ferir o regulamento
interno da entidade.
Além disso,
a nova camisa, dizem, terá o selo da marca ligada ao astro do basquete
substituindo o tradicional logo da atual, fornecedora oficial desde 1996.
Em que pese a inovação e o marketing façam parte
do esporte moderno, é fundamental que não percamos de vista o respeito e a
valorização dos símbolos nacionais que representam nossa história e orgulho.
Senhores, a Seleção Brasileira é muito mais do que
um time de futebol; é um símbolo da nossa identidade, cultura e paixão.
A camisa amarela é um ícone que carrega as glórias
de Pelé, Garrincha, e de todos os campeões que vestiram a amarelinha com honra.
Alterar suas cores de forma tão radical sem um motivo comemorativo claro pode
ser visto como um desrespeito a esse legado.
“Viva a independência e a separação do Brasil.
Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do
Brasil. Independência ou Morte!” Frase histórica de D. Pedro I, em 7 de
setembro de 1822, às 16:30hs.
Trata-se da principal data a ser celebrada por
todos nós brasileiros, oportunidade de sair as ruas, desfraldando
a nossa Bandeira Nacional, hasteá-la, bem como colocar na
frente de cada residência para demonstrarmos o nosso respeito, nosso
sentimento patriótico, pela nossa Pátria Amada, enfim, o nosso alto Espírito de
Brasilidade.
Segundo os historiadores, a bandeira nacional foi
instituída em 19 de novembro de 1889, quatro dias depois da Proclamação da
República. Ela foi inspirada na bandeira do Império brasileiro. A cor
verde representa a Casa de Bragança, da família real portuguesa, e a cor
amarela representa os Habsburgos, a família da imperatriz Leopoldina. (...)
Mister se faz explicitar que os nossos símbolos e
hinos são manifestações gráficas e musicais, de importante valor histórico,
criadas para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a soberania do
país.
Segundo a Constituição Federal, Promulgada em
1988, os quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil são a
Bandeira Nacional, o Hino Nacional, o Brasão da República e o Selo Nacional.
Sua apresentação e seu uso são regulados pela Lei n. 5.700 de 1º de setembro de
1971.
Está insculpido em nossa Carta Magna art. 13 § 1º:
São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o
selo nacionais
Peço vênia” inserir aqui a letra do HINO DA
INDEPENDÊNCIA, letra de Evaristo da Veiga e música de D.Pedro I.
“Já podeis da Pátria filhos/ Ver
contente a Mãe gentil/ Já raiou a
Liberdade/ No Horizonte do Brasil/ Já
raiou a Liberdade/ Já raiou a Liberdade/
No Horizonte do Brasil (Refrão) Brava Gente
Brasileira Longe vá, temor servil/ Ou ficar
a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil. Ou ficar a
Pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil”.
(...).
Vamos respeitar a Seleção Brasileira que
conquistou o tetracampeonato mundial na Copa do Mundo de 1994, realizada nos
Estados Unidos, que contou com os seguintes jogadores:
Goleiros: Taffarel, Zetti, Gilmar,
Zagueiros:
Aldair, Márcio Santos, Ricardo Rocha, Ronaldão,
Laterais: Branco, Cafú, Jorginho, Leonardo,
Meio-campistas: Dunga (capitão) Mauro Silva,
Mazinho, Zinho, Raí, Paulo Sérgio, Evandro Mota, Júnior.
Atacantes: Bebeto, Romário (principal destaque da
campanha),
Müller, Ronaldo, Viola
Comissão técnica:
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Auxiliar técnico: Zagallo
Vamos respeitar nossos campeões olímpicos, nossos
ídolos, Ayrton Senna, Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, e tantos outros
brasileiros que honraram o país em diversas modalidades esportivas, como
Gustavo Kuerten no tênis, Thiago Braz no atletismo, e a seleção de vôlei que
tantas vezes nos encheu de orgulho.
Portanto, a camisa amarela da Seleção não é apenas
um uniforme; trata-se de um símbolo de história, paixão e conquistas que
representam a garra e o orgulho de sermos brasileiros.
Ela carrega a memória de vitórias inesquecíveis,
de lendas do futebol e do espírito de superação que nos une. Por tudo isso,
exposto, devemos valorizar e respeitar essa tradição, reconhecendo que o
verdadeiro valor do esporte está no esforço, na dedicação e no amor à nossa
pátria amada.
Destarte torna-se imperioso que a
Confederação Brasileira de Futebol, - CBF, e os responsáveis pela escolha do
novo uniforme tenham um pouco de lucidez e respeito pelos nossos
Símbolos Nacionais, reflitam sobre a importância de preservar nossos símbolos,
incluindo a camisa da seleção canarinho, que representa o Brasil para o mundo.
Vasco Vasconcelos, escritor, jurista, jornalista,
administrador, compositor e abolicionista contemporâneo
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