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A era do fundo do poço para a bandeira do PMDB em RO


A era do fundo do poço para a bandeira do PMDB em RO - Gente de OpiniãoPor: João Serra Cipriano

Por mais otimista e camarada que a gente queira ser com determinado grupo político, mas as suas ações e tomadas de decisões nos permitem dizer que “a vaca foi pro brejo” e não tem santo que de jeito para modificara opinião publica, as prosas revoltosas dos servidores e a velha e boa fofoca das esquinas políticas nos municípios a fora. O certo é que por mais conservador e responsável que seja o governador, mas as ações desastrosas tomadas pela sua equipe e conselheiras, acabam ofuscando a todos no seu governo, e pior, pois já caiu na boca do povo, que desta gestão quase nada se aproveita.
  
Primeiro veio um governo formado por nomes fracos, profissionais sem traquejo e experiências políticas em vários setores do governo; Depois foram ações impopulares tomadas no dia a dia dos secretários, com a desarticulação de vários programas úteis e necessários para impulsionar o progresso. Agora, vem um decreto destruindo anos de conquistas trabalhistas dos milhares de servidores públicos. 
 
Já comparam o atual governo pior que todos os outros que já passou, inclusive Piana, Bianco e o próprio Raupp, com um agravante de ser compostos pela grande maioria dos caciques políticos do Estado, que lá na frente, não poderão ladear que não tem nada a ver com tais medidas contra os servidores e as suas conseqüências sociais.
  
Medidas impopulares acaba gerando desgastes irreparáveis na linha do tempo do governante.Que nos diga o senhor José Bianco, que até hoje é lembrado como o carrasco dos servidores, ao mandar pro diário oficial o tal decreto com as demissões de milhares de servidores. Neste caso Confúcio, caso fosse falta de caixa, seria mais aconselhável cortar em 50% os aliados comissionados, reduzir os tais CDS em 50% por 90 dias e atravessar as turbulências de caixa cortando na própria carne e não na folha dos servidores de carreira.
  
Não se sabe com conselho de quem, mas o certo é que saiu um decreto cortando todas as vantagens sociais de milhares de servidores, sem levar em conta, a inflação e as caristias que arrocha os ganhos desses trabalhadores públicos. Em julho, agosto e setembro todos terão contra-cheques secos, sem vantagens ou outras conquistas e vai faltar dinheiro para cobrir gastos familiares de energia elétrica, água tratada, mercadinho da esquina, planos de saúde complementares. Será um caos pior que as demissões de Bianco, pois agora, todos os servidores sofrerão com os cortes. “Será, que não seria mais oportuno mandar um recado duro para a Casa Civil da Dilma-PT, através da bancada federal, e pelo próprio presidente nacional do PMDB, senador por Rondônia, exigindo a transposição já, do que cortar na carne dos servidores locais?”. 
 
Sei lá, quem mandou buzinar nas idéias do governador tal medida impopular, mas optaram pelo caminho mais cruel e penoso para os servidores. Tem ai, a tal transposição que já passou da hora de ser implementada pela dona Dilma-PT. Qual seja a razão de tal medida de cortar as vantagens dos milhares de servidores, não tem justificativa plausível quejustifica tamanha burrice e recairá lá na frente, no peso político do PMDB, PT e PDT. “Não devem julgar ou condenar somente o governador Confúcio, pois o seu governo é composto por quase 70% dos partidos aliados da Dilma-PT e os caciques políticos de Rondônia e todos, assistem a chegada da crise mundial, sem agir em favor da transposição”.
  
Esses grupos políticos terão que responder solidariamente pelas conseqüências das atuais medidas penosas contra todos os servidores de Rondônia, que, diga-se de passagem, nunca teve paz de espírito salarial. Foram oito anos de arrocho na gestão do ex-governador, hoje senador. Foram anos de angustias pelas demissões da era Bianco e agora, quando pregavam alegrias da transposição, lá vem uma nova medida sacrificadora dos ganhos reais, suspendendo, mesmo que seja por 90 dias, a grana que garante o pão nossa de cada dia, ou seja,a grana lá na conta bancária para pagar as suas despesas familiares. 
 
Sempre denunciei em meus artigos, que a grande maioria dos políticos de Rondônia estavam usando a transposição e o enquadramento do piso nacional dos militares de forma leviana e politiqueira. Deu no que deu, pois já se passaram mais de dois anos e assistimos somente promessas, desculpas, além de possíveismanobras para criar medo e desespero na vida de milhares de servidores.
  
É preciso deixar registrado que a culpa pelos desmandos recaem sobrea atual bancada federal e sobreos partidos políticos que compõem a tal sustentabilidade governamental da senhora Dilma-PT e do atual governo de Rondônia. Aqui não dá pra aliviar nenhum representante do estado, que em Brasília faz vistas grossas para os problemas do nosso povo em detrimento as benessesconcedidas pelo governo federal em emendas, obras para as suas empreiteiras, empréstimos do BNDES aos seus grupos empresariais e cargos nas estatais e órgãos federais aos seus protegidos, etodos dizem amém a senhora Dilma-PT.
  
Os servidores e suas famílias devem refletir já nas eleições municipais, dizendo um não aos candidatos em cujos partidos dizem amém ao governo federal, carrasco as causas sociais dos servidores e as bandeiras da transposição, piso nacional dos militares e revisão da divida injusta do BERON. 
 
Não adianta ficarem com esse discurso fácil de que a culpa é só da crise mundial, pois os cofres federais continuam abarrotados de impostos pagos pelos contribuintes e o que assistimos são péssimos exemplos de maracutaias e roubalheiras de toda ordem vinda dos governistas e seus aliados.
  
Sem um milagre a vista, podemos afirmar, que esse é o último dos governos do PMDB em nosso Estado.Jerônimo saiu péssimo com os servidores. Depois foi o Raupp, que atrasou salários e teve um final de governo que não deixou saudades. Agora, quando havia ainda uma esperança de reabilitação da sigla partidária no Estado, tendo o médico e humanista, Dr. Confúcio Moura como nome forte para impor mudanças, lá vem mais uma medida cruel e impopular, tirando ganhos antigos na folha dos servidores, que já causa medo e revoltas nas rodas de conversas dos servidores.Dr. Confúcio pode ser o último nome eleito em Rondônia pelo PMDB (uma grande pena) e que deverá levar para as eternas manifestações impopulares, os seus aliados PDT (Acir) e o PT (Fátima e Sobrinho), além de caciques ocultos dentro do governo, como é o caso do próprio Bianco.
  
Lamentável para todos os segmentos de Rondônia, ou seja, dos servidores, dos fornecedores e dos empresários, que mais uma vez deverá restringir o crédito para essa categoria a curto e médio prazo. É preciso deixar bem claro, que essa conta negativa pertence ao PMDB, PT nacional e regional, ao PDT e todas as demais siglas aliadas no âmbito federal e estadual.
 
Fonte: João Serra Cipriano - Email: ciprianoserra@yahoo.com.br 

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