Quarta-feira, 15 de abril de 2015 - 12h42
* Carlos Neves
Era uma grande diversão!
Os comentários sobre jogos de futebol, carnaval, desfiles escolares, exposições agropecuárias, festas juninas, jogos escolares, política e coisas do gênero alegravam a redação e os demais setores nas décadas de 80, 90 e parte da década de 2000. Havia uma grande interação sobre os temas e no resultado final prevalecia sempre o bom humor e a dedicação pelo trabalho. Afinal, os funcionários do AM se uniam (reunião) sem distinção de poder de comando, de direção ou de subordinação e, até de idade, para “jogar conversa fora”.
Flamengo, Fluminense, Vasco, Ferroviário, Moto Clube, times do Norte e do Nordeste, assim como as escolas de samba Portela, Mangueira, Beija Flor, Pobres do Caiari, Diplomatas do Samba, Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais e Palácios de Governos predominavam nas conversas. Ninguém saia vitorioso. Pelo contrário, marcava-se uma nova roda de debates para começar tudo de novo, após o trabalho. Ainda havia tempo para o congraçamento com jogos de futebol e algumas excursões nos municípios de Rondônia e, também, em Humaitá (AM).
Bons tempos!
Esse clima descontraído foi vivido por muita gente que passou pelos quadros ou ainda se encontra nas fileiras de colaboradores do Jornal Alto Madeira que, próximo de completar 100 anos de atividade, faz parte da história informando e formando opinião com notícias alvissareiras, ou não, desde o Território Federal do Guaporé, passando pelo Território de Rondônia e estando no Estado de Rondônia.
Quem trabalha em veículo de comunicação incorpora a vontade de bem informar seus leitores, telespectadores ou ouvintes. Não mede tempo nem obstaculiza as dificuldades (é isso mesmo!). Tudo é possível na visão de um profissional da imprensa. O importante é levar a mensagem a quem fica do outro lado seja lendo, ouvindo, vendo e ouvindo e vendo. Mas a descontração é, também, primordial para tornar o ambiente de trabalho numa família que tem a meta primordial de bem informar e formar opinião, não se balizando a classe social ou poder aquisitivo das pessoas.
Por isso, neste 15 de abril de 2015, na comemoração dos 98 anos de existência deste veículo de comunicação rondoniense, resolvi destacar a harmonia vivida pelas equipes do AM (Alto Madeira) desde o tempo em que ingressei em seu quadro de funcionários, no início da década de 80, quando a sede deste matutino era na Barão do Rio Branco, centro de Porto Velho, e que os bancos da Praça Jonathas Pedroza serviam para reuniões e muita troca de ideias, até a solidificação da nova sede nova, na Jorge Teixeira, setor industrial, onde permanece até hoje.
Os saudosos Ivan Marrocos, Paulo Correia, Seu Boy, Manoel Miguel, Pedro Torres, Edgar, Vinícius Danin, Sued Pinheiro, Pepê, Dona Adelice, Edvan, Chicão, Bahia e Áureo Ribeiro eram figuras carimbadas na algazarra organizada. Não importava o assunto, eles sempre davam opiniões bem humoradas. O melhor de tudo é que o sempre vanguardista jornalista Euro Tourinho, eterno diretor-repórter, nos seus noventa e poucos anos, está aí para testemunhar tudo. Não muito diferente o Luiz Tourinho, dona Neuza Tourinho, Liz Tourinho, Ciro Pinheiro, Lúcio Albuquerque, Sílvio Persivo e Gessi Taborda que estão em plena atividade tocando firme o AM rumo ao centenário, primando pelo respeito ao leitor, sem se esquecer do bom humor e do amor pela coerência noticiosa.
Como diria Paulinho Correia: "Vamos fechar o jornal do homem!”.
* Carlos Neves foi repórter, editor, editor-chefe e diretor de redação do Jornal Alto Madeira por quase duas décadas.
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