Quarta-feira, 16 de novembro de 2016 - 06h33
Professor Nazareno*
Nelson Rodrigues disse certa vez que, por causa da democracia, o mundo seria governado por idiotas. Não por competência, claro, mas por que eles são a maioria. E idiotas infelizmente é o que não falta em Porto Velho e também no Estado de Rondônia inteiro. Acredita-se que em torno de oitenta por cento dos nossos cidadãos eleitores sejam perfeitos idiotas: não têm leitura de mundo, não têm escolaridade, geralmente nada leem, são despolitizados, votam quase sempre como uma “Maria vai com as outras”, não enxergam um palmo diante do nariz e obviamente não sabem escolher corretamente seus representantes. Senão vejamos: o que esperar de uma população de eleitores que vota em Roberto Sobrinho e o elege duas vezes seguidas, em Mauro Nazif e uma Câmara de Vereadores de Porto Velho como a que “está saindo do forno” agora?
Pior: quase 150 mil pessoas votaram em Hildon Chaves e o elegeram para prefeito da capital dos “destemidos pioneiros” achando que estavam fazendo uma grande coisa para a sua imunda, fedorenta, suja e descuidada cidade. O Dr. Hildon do PSDB não acreditava que pudesse ganhar um pleito já na primeira eleição. Chegou inclusive a admitir esta possibilidade quando o Ibope errou feio ainda no primeiro turno. “Esperava um terceiro ou um quarto lugar”, disse o novo prefeito desta capital. Estreante na política, o ex-promotor público queria apenas lançar seu nome entre os eleitores para, futuramente, talvez se candidatar com êxito para deputado federal ou mesmo senador da República. Só que deu azar: foi eleito, para sua surpresa e espanto. Ninguém em sã consciência quer ser prefeito daqui. Mariana Carvalho que o diga.
Ser prefeito de Porto Velho é uma maldição que muita gente quer evitar, pois quase todos os últimos administradores caíram no ostracismo e praticamente morreram politicamente. A capital das “sentinelas avançadas” destrói a carreira política de qualquer um. A cidade, cujo protetor é o Satanás, não tem mais jeito. E até agora ninguém descobriu como quebrar o miserável encanto. Até a superlua não deu certo por estas bandas. Como única atração turística da cidade escura, o macabro fenômeno encantou a matutos e beiradeiros e só serviu para iluminar a desnecessária e também escura ponte e também a entrada (e a saída) da cidade nas imediações dos tortos viadutos ainda inacabados. Pela primeira vez “deu-se à luz” por aquelas bandas que imitam o breu. Muitos incautos disseram que o fato já pode ser obra do novo prefeito.
Disseram que a lua estava maior e por isso, mais bonita, brilhosa e encantadora. Muitos trouxas acreditaram na lorota e ficaram horas a esmo de “cara pra cima” observando o ridículo fenômeno que de novo não tinha absolutamente nada. A mesma lua, nem maior nem menor, voltará com o mesmo brilho nos meses seguintes. Mas os tolos portovelhenses acreditaram e ainda juram que viram uma lua maior do que o normal. Assim como acreditaram também nas “poesias” toscas do candidato tucano recém-eleito. E ainda continuam acreditando. “Na minha administração só terá fichas limpas”, alardeou convicto o novo prefeito como se o seu chefe de transição não fizesse parte da nova administração da capital da fedentina. Não creio que a superlua e muito menos o novo mandatário possam resolver os problemas de Porto Velho, que nasceu para ser a latrina do Brasil. Mas tomara que o tucano brilhe muito mais do que essa lua.
*É Professor em Porto Velho.
A concessão de abono natalino a servidores públicos
Pessoalmente, não vejo nenhum problema no pagamento de abono natalino a servidores públicos, desde que seja autorizado por uma lei, apesar de muita
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da