Segunda-feira, 16 de outubro de 2023 - 16h25
O ano era 1949, meu pai completaria seis anos no mês seguinte, foi
quando numa manhã, fria iluminada de abril, nascia 1984, um livro que
revolucionou a forma como o cidadão perdeu as vendas e começou a enxergar um
estado autocrático e manipulador que se apoderava de valores sociais para
conduzir, de forma totalitária, as mazelas que vivemos hoje, no mundo
contemporâneo. Jorge Orwell, um jornalista britânico, trouxe, a vida uma das
mais importantes obra de época, sem saber ao certo que o seu trabalho, se
encaixaria perfeitamente nos dias sóbrios que vivemos no Brasil Democrático,
administrado por um grupo criminoso organizado nas entranhas estatais.
Frederik Wanburg, editor,
convenceu Orwell, que queria “O Último Homem da Europa” a mudar o título.
Pronto em 1948, o livro recebeu a inversão dos dois últimos dígito do ano,
reforçando a ideia de que a ameaça narrada não estava distante. Pura verdade
concretizada.
A história se passa em Londres
tendo como cenário a fictícia Oceânia. Tudo gira em torno do Grande
Irmão. “Quarenta e cinco anos, de bigodão preto e feições rudemente
agradáveis”, o Big Brother é o líder máximo.... Começamos, a partir de agora, trazer
para a nossa realidade brasileira, uma indelével semelhança. Não de um homem
com um bigodão preto, mas com uma barba cheia, esbranquiçada com marcas de
nicotina e cheiro de álcool.
As nações haviam sido
eliminadas após uma catástrofe nuclear depois de uma guerra de escala global
(análoga à Segunda Guerra,) que criou apenas três grandes estados
transcontinentais totalitários, onde o Grande Irmão assumiu o poder.
Nas ruas, cartazes espalhados
mostram a figura da autoridade suprema e o slogan: “O Grande Irmão está de
olho em você”. E está mesmo, literalmente, graças às “teletelas”.
Espalhadas nos lugares onde todos eram monitorados e suas intimidades
devastadas com equipamentos capazes de espionar e gravar tudo o que acontece,
até mesmo nas casas. Pergunto: estamos nos aproximando da realidade? Então
continuemos...
O controle do Estado é um tema
central em “1984” de George Orwell. No mundo retratado no livro, o Estado,
personificado pelo Partido, exerce um controle absoluto sobre todos os aspectos
da vida dos cidadãos, empregando meios como: Vigilância constante- O Estado emprega uma rede ubíqua de teletelas
(telas de televisão bidirecionais) que funcionam como câmeras de vigilância,
permitindo que o governo monitore constantemente a vida das pessoas.
Manipulação da informação: O
Ministério da Verdade é responsável por reescrever a história e alterar
documentos para se adequarem à versão oficial do Partido. Isso cria uma
realidade flexível na qual o Partido controla o passado, o presente e o futuro.
Meu Deus! Não estamos vivendo isso?
Duplipensar: O Partido promove
a ideia de "duplipensar", que envolve a capacidade de manter duas
opiniões contraditórias ao mesmo tempo e aceitá-las como verdadeiras. Isso
desestabiliza a capacidade das pessoas de questionar.
Então, no nosso caso, dizer
que Lula nunca foi condenado; que não houve crime na Lava-jato que hoje, não há
incêndio na Amazônia, que o Hamas é uma vítima e não um grupo terrorista... faz
parte dessa manipulação petista? Será?...
Controle do idioma: O Partido
inventa a Novilíngua, uma língua que visa limitar o pensamento e a expressão.
Ela remove palavras que poderiam ser usadas para desafiar o governo e
simplificar a linguagem. Caramba... Chegamos ao TODES... Estou ficando cada vez
mais preocupado. Orwell, nem conhecia Lula, como pode prever tudo isso?
E tem mais, o Estado inventado
pelo escritor, empregava a Tortura e Reeducação: A Polícia do Pensamento
persegue e pune aqueles que demonstram qualquer forma de dissidência. Vixi
Maria! A coisa ficou feia agora. Parece que tô vendo o cabeça de ovo, a mando
do Grande Irmão, fechar jornais, prender jornalistas, multar blogueiros,
prender manifestantes que usavam a bandeira do Brasil e ameaçar qualquer um que
se opunha ao Estado alegando atos antidemocráticos... Nossa! isso não a
Oceânia, é minha casa...
No governo de Oceânia, Winston
Smith, o protagonista, é submetido a torturas brutais para forçá-lo a aceitar a
ideologia do Partido. Ele tinha um emprego público no Ministério da Verdade, um
dos quatro ministérios do Governo, sua função era falsificar registros
históricos a fim de moldar o passado à luz dos interesses do presente tirânico.
Não. Agora a coisa passou do
limite... Tô vendo que o PT usou esse livro como um plano de Governo completo.
Veja o que diz essa matéria, e transcrevo completo o lead: O
Movimento Brasil Livre (MBL) acusou governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) de criar o que chamaram de “Ministério da Verdade”, em referência à
Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia. Esse órgão foi anunciado por
Jorge Messias ao assumir a Advocacia-Geral da União (AGU), na segunda-feira (2).
Ele destacou que o objetivo é “contribuir com os esforços da democracia
defensiva e promover pronta resposta a medidas de desinformação e atentados à
eficácia de políticas públicas e ambiental”. Pera ai! O que é isso, meu
Deus...
Tem mais, no livro de Orwell
ele traz um tópico chamado de Adoração ao Grande Irmão: O Grande Irmão é
uma figura central da propaganda do Partido, sendo retratado como um líder
onipresente e benevolente. O entusiasmo ao Grande Irmão reforça a lealdade ao
Estado. Bem, aí a coisa degringolou... Nesse caso, numa análise simplista o PT
se ferrou de vez.
O próprio Lula, com medo de
ser escanteado, concentrou toda a força política do partido sobre ele mesmo e
apagou todos aqueles que tentaram colocar a cabeça pra fora e se insurgir como
um líder substituto. Se lacou... como nós dizíamos quando um amigo, durante um
pega-pega, acabava caindo e ralando o joelho.
Mais uma vez, a esquerda
intelectual tupiniquim acabou caindo na própria armadilha, embora tenha feito
estragos enormes no país, não só saqueando suas riquezas, mas também tentando
destruir valores sociais, como a instituição familiar e, agora querendo
destruir a vida ainda na concepção, vai receber o próprio remédio amargo que
manipulou.
Esses elementos de controle do
Estado retratados em “1984” ilustram a maneira pela qual o governo busca manter
sua autoridade suprimindo a liberdade individual, o pensamento crítico e
qualquer forma de oposição. O livro serve como um aviso sobre os perigos do
totalitarismo e a manipulação da verdade para fins políticos.
Será que a Globo trouxe o Big
Brother como receita para ajudar nesse projeto político?
Não deu certo... O bolo
embatumou...
*Rubens Nascimento é Bel. em
Direito, Jornalista e ativista da verdade.
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