Terça-feira, 24 de março de 2020 - 10h45
Entre as mais
importantes atribuições do parlamento municipal, podemos destacar a sua
competência para legislar sobre sistema tributário, diretrizes orçamentárias,
orçamento anual, planos e programas municipais e cassação do chefe do poder
executivo por improbidade administrativa.
Apenas pela referência
a todas essas matérias, nota-se o grande valor que tem o parlamento municipal,
especialmente porque vivemos em um país democrático e com uma constituição forte.
Dai por que o mérito das eleições de outubro, quando vamos eleger o prefeito e
vinte e um vereadores, que vão comandar os destinos do município de Porto
Velho, a partir de janeiro de 2021.
Assim, na hora do
voto, todo cuidado é pouco. Candidatos das mais diferentes matizes e tendências
ideológicas estarão na disputa. É preciso separar o joio do trigo. É preciso
ver com clareza, saber quem representa este ou aquele interesse. Investigar a
fundo as suas intenções, quase sempre, ou sempre, muito bem escondidas, sob os
mais diversos disfarces.
Em politica, como
ensina o dito popular, o que não falta é lobo em pele de cordeiro, só para
comer a Chapeuzinho Vermelho. O eleitor precisa ficar atento, pois há uma
enorme distância, um fosso abissal, entre o discurso e a prática politica dos
postulantes e políticos. É muito fácil prometer, o difícil é fazer. Ou você já
se esqueceu da última campanha para a prefeitura da capital!
Logo, vamos
presenciar, no vídeo, muitos candidatos com discursos e propostas de luta em
defesa do servidor público, por exemplo, na mais pura desfaçatez, mas, na vida
pública, nunca moveu um palito de fosforo queimado para ajudar a categoria.
Separado o joio do
trigo, identificada à origem e conhecida a biografia dos candidatos e sua
postura atual, deve-se, então, proceder à escolha dos eleitos, levando-se em
consideração dois aspectos importantíssimos, o da seriedade e o da competência.
Competência intelectual e seriedade no trato dos negócios públicos para bem
representar o município, com honra e altivez.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su