Segunda-feira, 20 de abril de 2020 - 11h38
O Brasil continua sendo um país em
que administradores públicos gerenciam mal os recursos financeiros de que
dispõem para promover ações de interesse da sociedade. Isso pode ser facilmente
comprovado pelas investidas dos órgãos de fiscalização. Aqui e ali os Tribunais
de Contas estão enquadrando gestores e obrigando-os a ressarcir os cofres
públicos por conta de supostas irregularidades.
Em Rondônia, prefeitos,
ex-prefeitos, secretários e empresas, já sentiram a mão pesada do Tribunal de
Contas por não prestarem contas de verbas públicas. Junto com a condenação veio
à cobrança da devolução dos prejuízos causados ao erário. Os exemplos são muitos,
dentre eles destacam-se construções de pontes, viadutos, escolas, postos de
saúde, aquisição de veículos, medicamentos, alimentos, obras de sistema de
abastecimento de água, esgoto. A lista é extensa.
Semana passada, um processo para
aluguel de ambulância equipada com UTI pela Secretaria de Estado da Saúde para
o combate ao novo coronavirus deu o que falar. A coisa só não se concretizou
porque alguém resolveu dar com a língua nos dentes. Menos mau!
O coração - ensina a Bíblia - é
enganoso, perverso, cruel. Há pessoas que não respeitam a dor do outro nem num
momento como esse que estamos vivendo. Somente criaturas infelizes e
espiritualmente desestabilizadas mostram-se capazes de pisar sobre os seus próprios
princípios de honra, de decência, de solidariedade, de amor ao próximo e de
respeito social, precipitando-se no abismo do descrédito de seus conviventes.
Quem não sabe guardar fidelidade a esses e outros princípios não é um bom
governante tampouco um bom cidadão, porque a cidadania subordina-se aos mais
rígidos princípios morais, para buscar a realização do bem comum.
Nesses tempos de pandemia, quando
a União resolveu abrir o cofre e liberar bilhões de reais para atender estados
e municípios no combate ao coronavirus, não somente os órgãos de fiscalização
precisam ficar de olho na compra de insumos e equipamentos, com também a
sociedade, até para evitar que as águas dos escândalos se avolumem e se
espalhem pelos quatro cantos do país.
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