Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020 - 18h53
A pior coisa que pode acontecer a alguém quando envelhece é desenvolver aversão ao aprendizado. Seja ele por meio do estudo formal, seja por meio do estudo livre, da autodidaxia, ou até mesmo pelo simples processo reflexivo, a todos são dadas sempre oportunidades de aprender. Mas infelizmente há quem ache que já saiba tudo. No mais das vezes isso ocorre devido ao acúmulo de decepções e ressentimentos, que vão embotando a capacidade de interação com o mundo.
Até do que efetivamente já sabemos é por vezes necessário aprendermos, por exemplo, que alguém também o sabe, de que forma o sabe; e quanto o sabe. Por isso, é sempre importante dispor-se a ouvir e – incontestavelmente – dispor-se a aprender. Aprender no sentido aberto do termo, aprender recebendo e apreendendo.
Reconhece-se mais facilmente a presença da sabedoria em alguém por sua capacidade de ouvir do que de falar. De calar, do que de lançar palavras aos ouvidos alheios. Não por acaso, ao exercício frequente, farto, continuado e mecânico da fala corresponde por vezes uma diminuição da inteligência, uma redução da capacidade de refletir. E de tomar decisões na vida baseadas em sadia reflexão proporcionada pelo silêncio, pela interiorização da energia verbal.
Tanto assim é que as mentes imbecilizadas, quando forçosamente levadas ao silêncio, despudoramente expressam na face um ar de desligamento, como se a concessão a que outrem também fale lhes implique levar o pensamento a outras paragens, não raras vezes acompanhado de um bater de dedos à mesa. É esse o comportamento típico, observe-se, dos que se presumem em um estado de realização material ou pessoal.
Quem assume para si, como seu projeto de vida, colaborar no projeto de Deus tem comportamento diametralmente oposto, visto que haverá sempre de se sentir atraído pelas oportunidades de, no mínimo, transmitir aos outros a paz de que desfruta.
Note-se que aí é preciso saber discernir o que é verdadeiramente paz e o que é acomodação. E para tal discernimento é preciso dispor-se efetivamente a ouvir a palavra de Deus. Não necessariamente a leitura da palavra impressa e proclamada por quem faz disso meio de vida. Mas aquela que natural e harmonicamente ressoa internamente na consciência de cada um que de modo efetivo se coloca a serviço do Pai.
Que este final de semana seja de muita paz para você.
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