Domingo, 25 de agosto de 2019 - 09h22
Uma das regiões mais importantes do mundo, pela sua
condição estratégica pegando fogo, e tudo que o governo Federal consegue fazer,
é encontrar culpados, para as chamas que consomem e destroem, a região
amazônica brasileira.
Bolsonaro, é um “brucutu” no que tange a forma como trata
as relações da diplomacia política, na base da truculência. Para além disso, é
um incompetente, um inepto, na condução e nas articulações do seu governo, em
se tratando da gestão e às soluções, para os problemas que se interpõe no dia a
dia da vida nacional.
Nesse fenômeno das queimadas, ficou evidenciado, mais uma
das suas facetas, a irresponsabilidade no trato com um fenômeno tão desafiador,
para uma das regiões mais estratégicas do planeta, e a leviandade, com que
conduz e trata essa questão.
Na impossibilidade de apresentar soluções efetivas, ou pelo
menos mitigadoras para esse momento crucial, lança mão de um expediente nada
edificante. Acusa sem provas, levianamente, ONGs e governadores da região
Norte, de estarem contribuindo para o alastramento de focos de incêndio na
região. Mas isso lá é postura de um Presidente, num momento crucial como esse,
em que todos os holofotes e atenções de todo o mundo, se voltam para esse
pedaço de Brasil, conflagrado pelas chamas, aguçando ainda mais os conflitos e
aprofundado tensões de ânimos?
Sensato foi o governador do Amapá, que teve a serenidade de
acolher as críticas irresponsáveis do Presidente, e propor uma convergência de
esforços, no sentido de que todos, possam cerrar fileiras, e unidos deem a sua
parcela de contribuição, na solução de tão grave problema.
Na contramão, Bolsonaro insiste nas suas calúnias. A rigor,
o presidente tenta reverter um quadro que lhe é amplamente desfavorável, tendo
em vista as suas atitudes no transcorrer da sua administração. Passou a tratar
como inimigos, quem quer que critique as ações do seu governo. Sejam
adversários políticos, Instituições, ou até a comunidade científica brasileira.
Mais grave, para o processo de combate e preservação do meio amazônico, foi a
desarticulação dos órgãos de fiscalização, com o discurso ideológico de que são
entraves para o desenvolvimento econômico Insiste em desconsiderar, em que pese
todas as evidências, que a destruição da floresta amazônica, aumenta a largos
passos. Imagina com o incentivo às atividades dos seus predadores e sem a
fiscalização necessária?
Não vamos ser levianos, de achar que antes, esse problema
não existia, mas o que se diferencia do governo Bolsonaro para os demais, é a
consciência de que ele é real, ainda que, os governos anteriores, não tenham
avançado no seu combate, com a efetividade e na intensidade que ele exigia.
Bolsonaro faz pior, não só o ignora, mas desarticula os órgãos e unidades que
fiscalizam, controlam e combatem os destruidores dessa imensa biodiversidade.
A Amazônia, é mais que um dado econômico e estatístico, maior que as disputas políticas, e não pode ficar refém, da irresponsabilidade de um Presidente incompetente, de interesses que não sejam o do bem estar da população que aqui habita, ou de qualquer ação deletéria que só vise o enriquecimento de determinados grupos, alienígenas aos interesses das questões locais e nacionais.
*Edilson Nascimento Lôbo
Prof. do Departamento de Economia da UNIR
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su