Terça-feira, 9 de janeiro de 2024 - 14h58
Em 31/12/2023 o impostômetro atingiu o seu número recorde:
R$ 3,05 trilhões de reais de tributos arrecadados no Brasil. Deste montante, o
tributo mais expressivo foi o ICMS representando 20% deste montante, ou R$ 617
bilhões.
Apesar do recorde no recolhimento de impostos, a parcela
destinada a investimentos em infraestrutura pública no Brasil continua caindo
ano após ano. Para citar apenas um
exemplo, vejamos o caos no trânsito das rodovias, com excesso de veículos.
Nossa infraestrutura rodoviária não recebeu nenhum investimento significativo
nas últimas décadas. Já a venda de veículos e consequente arrecadação dela
decorrente bateu recordes no mesmo período.
Todas grandes obras, desde a Marginais Tietê e Pinheiros em
São Paulo, passando pela BR 101 e 116 que ligam o Brasil de Norte a Sul, foram
realizadas há mais de 40 anos. De lá para cá nossa frota de veículos foi
multiplicada por cinco, e estas rodovias continuam as mesmas. Outro exemplo é a
educação pública, que dispensa comentários, basta ver as estatísticas do número
de analfabetos funcionais no Brasil que não para de crescer.
Recordes de arrecadação não são novidade no Brasil. Também
não é novidade a falta de investimento em infraestrutura pública. Faltam
investimentos em saneamento básico, educação, saúde e segurança. Em pleno 2024
ainda existem localidades nos estados do Nordeste onde não chegou sequer a
energia elétrica. E ano após ano revemos o fato de que, União, Estados e a
maioria dos Municípios, continuam deficitários, simplesmente porque gastam mais
do que arrecadam.
Ano após ano os orçamentos são aprovados, garantindo-se o
financiamento da máquina pública que não para de crescer, além da aprovação de
recursos para emendas parlamentares, investimentos em empresas estatais
deficitárias, fundos eleitorais bilionários, como este de R$ 4,9 bilhões
aprovados para pagar a propaganda eleitoral das eleições municipais deste ano.
Em nenhum momento a reforma tributária recentemente
aprovada ousou propor reduzir tributos. Parecia até assunto proibido durante a
sua discussão. Segundo propagado, a Reforma Tributária vai garantir o
crescimento da economia do país. Porém ainda não sabemos qual será a alíquota,
o que seria determinante para que esta afirmação se concretizar.
O que garante o crescimento da economia é o PIB, que vem
com trabalho, emprego e renda. Tributo é apenas o resultado destes três
fatores. Caindo trabalho, emprego e
renda, cai a arrecadação tributária.
Se a reforma tributária cuja alíquota ainda não conhecemos, trouxer aumento de tributação, teremos queda de investimento, fuga de capitais e consequentemente menos emprego e renda, com menor geração de tributos. A fonte da justiça social não é o tributo, e sim o crescimento econômico que permitiu a ele (tributo) existir. Logo a verdadeira fonte da justiça e inclusão social é o trabalho.
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