Quinta-feira, 26 de março de 2020 - 11h58
Votei no candidato Luiz Inácio Lula da Silva todas as vezes que ele concorreu à presidência da República. Em 1989, quando o petista perdeu no segundo turno para Fernando Collor de Mello. E nas duas veze, em 1994 e 1988, quando ele perdeu para o tucano Fernando Henrique Cardoso. Repeti a dose em 2002 e 2006, quando ele derrotou, respectivamente, José Serra e Geraldo Alckmin.
Vibrei com a sua vitória, em 2002, e chorei com ele no momento da diplomação. O ato marcou todas as expectativas de mudança que eu e a maioria da população brasileira reclamávamos e ainda alimentamos. Chegava, naquela ocasião, ao posto máximo da Nação, um ex-sindicalista e ex-metalúrgico, um homem pobre, expulso do interior de Pernambuco, ainda criança, pela miséria - condenada pelos governos dos doutores, mas que pouco ou quase nada fizeram para, se não superá-la, pelo menos, minimizá-la.
Tínhamos na presidência da República alguém verdadeiramente diferente, não porque Lula não possui formação superior ou diplomas enfeitando as paredes de sua casa, mas porque ele falava e agia como um ser humano que conhecia a alma e as necessidades do seu semelhante. Tínhamos, enfim, um presidente igual à gente. Envergonhar-se dele, por quê? Não havia motivo. Sua administração foi marcada por projetos sociais importantes, como os programas Bolsa Família e Fome Zero. Na economia, o Brasil passou por profundas mudanças sociais, que contribuíram para aumentar o grau de investimento no País.
Em 2014, pipocou a operação Lava Jato, uma investigação que desmantelou o maior esquema de corrupção e lavagem de dinheiro de que se tem noticia na história mundial, responsável pela sangria de bilhões de reais dos cofres da maior estatal do País, a Petrobras. As investigações apontaram o ex-presidente Lula como chefe da quadrilha. Condenado a pena de doze anos, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula passou uma temporada no prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.
Votei no candidato Jair Bolsonaro. Não consegui
engolir o Haddad, principalmente depois do que a operação Lava Jato revelou
sobre Lula, Dilma e um monte de gente metida a besta. Apesar das bobagens que o presidente tem dito,
não estou arrependido de ter votado nele. Ao contrário de seu antecessor, não
se tem notícia, por enquanto, de que ele tenha metido à mão na cumbuca do
erário.
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