Sexta-feira, 1 de maio de 2020 - 09h12
Os números comprovam que não são
alarmistas as campanhas de prevenção contra o novo coronavírus, que tem causado
a morte de milhares de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a pandemia vem se
alastrando de forma rápida e mortal, colocando nosso país no pódio dessa
tragédia. Particularmente em Rondônia, o setor especializado já anuncia a
existência oficial de trezentos e um casos, com onze mortes, números
devidamente cadastrados. E, partindo desses números, os especialistas aplicam a
fúnebre regra de projeção para os próximos meses.
Desgraçadamente, os números são
múltiplos entre si, nessa dolorosa operação matemática que projeta para hoje os
mortos do futuro. Futuro esse que pode chegar em horas, dias e meses, mas que
fatalmente levará muitos contaminados à morte. E uma sociedade inteira fica
estarrecida, principalmente com a conduta de autoridades e dirigentes públicos
que insistem em flexibilizar o horário de funcionamento do comércio,
contrariando as determinações de especialistas, que recomendam o isolamento
social como medida preventiva.
Enquanto isso, todos se curvam
atônitos ante esse gigante invisível, que não respeita barreiras, nem escolha
classe social, cor, sexo ou religião, que afronta e desafia a ciência,
desestimulando ou mesmo proibindo o exercício do abraço. As perspectivas de curto prazo não são
animadoras. Pelo contrário. Conduzem o raciocínio de todos a uma reflexão
cuidadosa e mesmo temerosa, pois ainda que estudiosos e entidades do ramo
busquem frear sua disseminação, o vírus aumenta assustadoramente no Brasil. O
governo federal anuncia a liberação de milhões de reais para estados e
municípios enfrentarem à pandemia. As autoridades de saúde garantem que vêm
fazendo sua parte. Cabe à população carregar o andor nessa funesta procissão de
luto e dor. Antes, porém, convém voltar nossos olhos para os céus e clamar pelo
Deus do impossível.
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